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Operadoras esperam restabelecer comunicações “o mais rápido possível”

Os operadores explicam que a reparação das infra-estruturas em algumas zonas tem sido complicada “por questões de segurança”. A Meo tem “600 técnicos no terreno”, a Nos “já repôs mais de 50% dos sites” e a Vodafone prevê repor o serviço “até ao final do dia”.

Reuters
16 de Outubro de 2017 às 18:01
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Os operadores de telecomunicações garantem que já estão no terreno a tentar repor os serviços de telecomunicações que foram afectados pelos incêndios que têm assolado o país.

A Meo, da Altice, revelou que 6% da sua rede fixa foi afectada, com 300 quilómetros de cabo destruídos pelos vários fogos em todo o território e 2.500 postos ardidos.

"Existem condições difíceis que afectam todos os operadores", disse Alexandre Fonseca, CTO da PT, quando confrontado com o maior impacto ter sido sentido na rede da Meo durante um encontro com jornalistas que decorreu esta segunda-feira, 16 de Outubro.

"Esse impacto [na rede da Meo] deriva da extensão dos incêndios" e "dado que somos o maior operador nacional, é natural que este tipo de situação tenha impacto", acrescentou.

Cláudia Goya, presidente executiva da Meo, sublinhou ainda que da parte da Altice "há o compromisso de tentar recuperar de forma célere todas as infra-estruturas de comunicações" que foram afectados em nove distritos de Portugal, "dos quais 6 em situação crítica". " 250 sites foram afectados", detalhou a responsável da Meo que "tem neste momento cerca de 600 técnicos e todas as unidades móveis a assegurar as comunicações e a trabalhar no seu restabelecimento".

Fonte oficial da Nos garantiu ao negócios que a operadora "já repôs mais de 50% dos sites que foram afectados pelos incêndios, nas regiões de Coimbra, Viseu, Aveiro e Guarda".

E sublinha que no caso da Guarda, "neste momento, os serviços estão repostos em praticamente toda a região, exceptuando-se Foz Coa Centro, Celorico da Beira, Sabugueiro, Serra da Estrela e Fontão".

Além disso, a empresa liderada por Miguel Almeida destaca que "as equipas de intervenção da Nos, em conjunto com os seus parceiros de infra-estrutura e electricidade, estão a trabalhar em soluções alternativas que permitam a rápida reposição do serviço".

No entanto, apesar da activação imediata dos planos de contingência e dos respectivos procedimentos, "a reparação das infra-estruturas está dependente do acesso às mesmas, que por questões de segurança, tem sido extremamente difícil", acrescenta a mesma fonte oficial.

Um alerta também sublinhado pela Vodafone Portugal, que acredita que "desde que estejam reunidas as condições de segurança necessárias para o efeito", a reposição dos seus serviços deverá estar concluída "até ao final do dia de hoje".

 

"O acompanhamento da situação está a ser feito de forma muito próxima e permanente através das equipas presentes nos diferentes locais afectados e coordenadas a partir do Centro de Operações de Rede – ANOC", disse fonte oficial da empresa. "No entanto, ainda existem muitas zonas interditas, que impedem o acesso das equipas técnicas a fim de se perceber o impacto real nas infra-estruturas da Vodafone", acrescentou.

Na sequência dos incêndios de ontem, verificaram-se interrupções do serviço móvel e fixo da Vodafone "em algumas zonas dos distritos de Braga, Guarda, Coimbra, Viseu e Aveiro, provocadas por múltiplos cortes de fibra da rede de transporte", detalhou a operadora liderada por Mário Vaz.

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