Notícia
Nos surpreendida com "falta de sustentação ou fundamento" do regulador sobre preços
Uma análise do preço das telecomunicações em Portugal da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) referia que estes são os que "aumentam mais e são mais caros" que na UE.
28 de Fevereiro de 2020 às 12:09
A NOS manifestou hoje, em declarações à Lusa, "surpresa" com a "falta de sustentação" do regulador Anacom sobre os preços das telecomunicações em Portugal serem os que aumentam mais e são mais caros que na União Europeia (UE).
Na quinta-feira, uma análise do preço das telecomunicações em Portugal da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) referia que estes são os que "aumentam mais e são mais caros" que na UE.
"Entre 2009 e 2019, os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 7,6%, enquanto que na União Europeia diminuíram 9,9%", adiantou a Anacom, num comunicado relativo à análise do tema no mercado português "sob a forma de resposta" a nove questões.
"É com surpresa que a NOS vê o regulador do setor fazer afirmações gratuitas e tirar conclusões que não correspondem à verdade e primam por falta de sustentação ou fundamento", disse à Lusa fonte oficial da operadora de telecomunicações, quando questionada sobre o tema.
"É nosso entendimento que o comportamento do regulador é, do ponto de vista institucional, de tal forma inaceitável que não nos merece qualquer comentário", rematou a mesma fonte.
Também na quinta-feira, a associação de operadores de telecomunicações (Apritel) disse ver com "perplexidade" as afirmações do regulador.
"É com perplexidade que vemos o regulador do setor fazer afirmações e retirar conclusões que não estão corretas e que não levam em conta os critérios bem fundamentados" do estudo realizado pela Deloitte para a Apritel, "não contribuindo para o adequado esclarecimento dos consumidores", afirmou, numa nota enviada à Lusa, o secretário-geral da associação, Pedro Mota Soares.
Na quinta-feira, uma análise do preço das telecomunicações em Portugal da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) referia que estes são os que "aumentam mais e são mais caros" que na UE.
"É com surpresa que a NOS vê o regulador do setor fazer afirmações gratuitas e tirar conclusões que não correspondem à verdade e primam por falta de sustentação ou fundamento", disse à Lusa fonte oficial da operadora de telecomunicações, quando questionada sobre o tema.
"É nosso entendimento que o comportamento do regulador é, do ponto de vista institucional, de tal forma inaceitável que não nos merece qualquer comentário", rematou a mesma fonte.
Também na quinta-feira, a associação de operadores de telecomunicações (Apritel) disse ver com "perplexidade" as afirmações do regulador.
"É com perplexidade que vemos o regulador do setor fazer afirmações e retirar conclusões que não estão corretas e que não levam em conta os critérios bem fundamentados" do estudo realizado pela Deloitte para a Apritel, "não contribuindo para o adequado esclarecimento dos consumidores", afirmou, numa nota enviada à Lusa, o secretário-geral da associação, Pedro Mota Soares.