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Nos dá novo passo no 5G e lança oferta mais rápida e com menor latência

A operadora tirou "as rodinhas da bicicleta" do 5G para libertar a tecnologia das atuais restrições. A nova oferta do 5G "stand alone" vai permitir desenvolver um novo universo de aplicações de inteligência artificial.

04 de Novembro de 2024 às 11:30
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Três anos depois de ter adquirido as licenças para a quinta geração móvel (5G), e investido mais de 420 milhões de euros, a Nos deu um novo passo e lançou a tecnologia "stand alone". Esta nova oferta, que vai ficar disponível em toda a rede da operadora a partir desta segunda-feira, vai desbloquear o potencial completo do 5G, permitindo maior velocidade, baixa latência e suporte para novas tecnologias como inteligência artificial (IA).

Na prática, o 5G passa a estar independente da rede 4G, o que permitir libertar a tecnologia das atuais restrições, explicou Jorge Graça, administrador da Nos. Usando uma analogia do ciclismo, o lançamento do 5G "stand alone" representa "tirar as rodinhas da bicicleta", explicou o gestor na apresentação que decorreu no "hub" da Nos para o 5G inaugurado em 2022. 

A oferta ficará disponível para os tarifários ilimitados disponibilizados pela Nos que atualmente abrangem entre 200 a 300 mil equipamentos. Mas o objetivo é alargar o 5G "stand alone" a mais tarifários.

A nova tecnologia vai oferecer uma latência ultrabaixa, inferior a 10 milissegundos (ms), beneficiando, por exemplo, o desenvolvimento de carros autónomos. 

Outra das vantagens referidas passa pelo menos consumo de bateria, e consecutivamente de energia.

Tendo em conta este cenários, "acreditamos que estão criadas as condições para haver todo um novo universo de aplicações de IA", apontou Jorge Graça.

Além dos 420 milhões de euros já investidos, a Nos tem um envelope de mais 110 milhões até 2026. Isto apesar de até agora não ter sido rentabilizado.

"Não podemos dizer que estamos com retorno económico do 5G à data de hoje, mas estamos satisfeitos com o que conseguimos e ter desenvolvido o maior número de projetos neste domínio", referiu Manuel Ramalho Eanes. O administrador revelou ainda que, até ao momento, desenvolveram mais de 600 projetos nesta área e têm uma cobertura de 99,1%.

O gestor explicou que, "tipicamente, são precisos 8 anos em cada janela tecnológica" para alcançar a rentabilização da mesma. E não tem dúvidas que "o 5G tem ainda um caminho muito longo a percorrer do ponto de vista das suas aplicações". 



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