Notícia
Empresas de telecomunicações querem que "big tech" ajudem a suportar custos de infraestrutura
Aumento dos custos de infraestrutura para a instalação do 5G por parte das empresas de telecomunicações levou 15 empresas a fazerem um pedido à União Europeia. O objetivo é que os custos sejam partilhados com as grandes tecnológicas.
26 de Setembro de 2022 às 12:03
Esta segunda-feira, 15 empresas de telecomunicações pediram à União Europeia para que as grandes empresas de tecnologia sejam também responsáveis pelos custos da rede 5G.
Em comunicado, a que a Reuters teve acesso, assinado pelos CEO de empresas como a Deutsche Telekom, Orange, Telefonica, ou mesmo Vodafone e Altice, o setor que investe anualmente cerca de 50 mil milhões de euros em infraestrutura revela que necessita de mais financiamento e com maior urgência.
O pedido vem numa altura em que a União Europeia se preparar para procurar "feedback" tanto do lado das telecomunicações, bem como das "big tech". O objetivo é de passar uma proposta que pode vir a obrigar as gigantes tecnológicas a financiarem o desenvolvimento do 5G e de cabos de fibra ótica nos 27 Estados-membros da União.
"Os custos de planeamento e construção estão a aumentar. Os preços para cabos de fibra ótica, por exemplo, quase que duplicaram no primeiro semestre de 2022. Ao mesmo tempo, a subida dos preços da energia e nos preços de 'inputs' também estão a atingir o setor da conectividade", revela o documento.
"A Europa falhou muitas das oportunidades oferecidas pela internet do consumidor. E tem agora de construir força para a era do metaverso", indicam os responsáveis.
"Para isto acontecer e para ser sustentável ao longo do tempo", explicam, "acreditamos que os maiores geradores de tráfego devem contribuir de forma justa para os consideráveis custos que são atualmente impostos nas empresas europeias de telecomunicações", afirmam.
Ou seja, empresas como a Google, da Alphabet, a Meta e a Netflix, que juntas contabilizam para mais de metade do tráfego na internet devem contribuir para os custos de atualização de infraestrutura 5G.
Em resposta as "big tech" têm recusado tais pedidos revelando que já estão a investir em equipamento e tecnologias para serem mais eficientes.
Em comunicado, a que a Reuters teve acesso, assinado pelos CEO de empresas como a Deutsche Telekom, Orange, Telefonica, ou mesmo Vodafone e Altice, o setor que investe anualmente cerca de 50 mil milhões de euros em infraestrutura revela que necessita de mais financiamento e com maior urgência.
"Os custos de planeamento e construção estão a aumentar. Os preços para cabos de fibra ótica, por exemplo, quase que duplicaram no primeiro semestre de 2022. Ao mesmo tempo, a subida dos preços da energia e nos preços de 'inputs' também estão a atingir o setor da conectividade", revela o documento.
"A Europa falhou muitas das oportunidades oferecidas pela internet do consumidor. E tem agora de construir força para a era do metaverso", indicam os responsáveis.
"Para isto acontecer e para ser sustentável ao longo do tempo", explicam, "acreditamos que os maiores geradores de tráfego devem contribuir de forma justa para os consideráveis custos que são atualmente impostos nas empresas europeias de telecomunicações", afirmam.
Ou seja, empresas como a Google, da Alphabet, a Meta e a Netflix, que juntas contabilizam para mais de metade do tráfego na internet devem contribuir para os custos de atualização de infraestrutura 5G.
Em resposta as "big tech" têm recusado tais pedidos revelando que já estão a investir em equipamento e tecnologias para serem mais eficientes.