Os CTT anunciaram esta segunda-feira a intenção “da Parpública em proceder à oferta pública inicial [IPO] dos CTT e à admissão à negociação das suas acções ordinárias na Euronext Lisbon”, segundo adiantou a empresa em comunicado.

Os CTT enumeram depois para os investidores as vantagens da empresa, que tem uma rede extensa, gera resultados positivos e conta com uma plataforma ibérica de expresso e encomendas. "A equipa de gestão dos CTT tem um longo historial de experiência nos sectores postal e de serviços, tendo colaboradores qualificados e com experiência no sector postal", garante a empresa.

O documento, que não avança nenhuma data para o lançamento da operação nem para a publicação do prospecto, confirma que "o perspectivado IPO consistirá numa oferta de até 70% de acções ordinárias dos CTT actualmente detidas pelo Estado Português através da Parpública. A Oferta compreenderá uma venda de acções a investidores institucionais bem como a investidores de retalho em Portugal e a trabalhadores dos CTT (até 5% do capital social). A Parpública deverá manter uma participação mínima (30%) nos CTT após o IPO”.

Francisco Lacerda, presidente da empresa, afirmou que “a privatização, através de um IPO, constitui um marco importante na história dos CTT e é um claro sinal de confiança no valor que proporciona aos investidores”.

Paralelamente, segundo o comunicado, “sujeito à aprovação do prospecto pela CMVM e às condições de mercado, o prospecto com todos os detalhes da oferta, incluindo o intervalo de preços, estará disponível em www.cmvm.pt, www.ctt.pt e www.parpublica.pt quando for esperado o início do período da oferta. É expectável que o preço final da oferta seja publicado em www.cmvm.pt, www.ctt.pt e www.parpublica.pt antes de ser iniciada a negociação na Euronext Lisbon”.