A Anacom pediu mais informações à PT Portugal e Vodafone sobre o acordo de partilha de rede assinado entre os dois operadores.

A informação que chegou à Anacom sobre as freguesias que seriam cobertas nesse acordo foi considerada insuficiente, disse João Confraria, administrador do regulador num encontro com a comunicação social, pelo que foi solicitado às empresas que completassem a informação.

Essa informação será o ponto de partida para a análise ao mercado de acesso à rede de nova geração, cuja análise tem sido objecto consecutivo de mudanças. Primeiro pelas orientações da Comissão Europeia, depois pela fusão entre a Zon e a Optimus e agora pelo acordo entre PT Portugal e Vodafone. A venda da PT Portugal pode, aliás, funcionar como mais um facto de reanálise deste acesso e medidas regulatórias a implementar.

Fátima Barros, presidente da Anacom, reafirmou que este acordo tem sido alvo de muito interesse por parte de agentes internacionais, até porque foi um acordo de auto-regulação e que permitiu que os investimentos em rede continuassem. Neste acordo as empresas são livres de decidirem as ofertas que são totalmente independentes.