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Altice não exclui comprar órgãos de media em Portugal
O grupo francês Altice vai criar uma nova empresa para agregar os activos do sector de media e a aquisição de meios portugueses não é excluída. A fundação de Patrick Drahi, líder da Altice, também vai estabelecer uma parceria com a Fundação Champalimaud.
A futura dona da PT Portugal vai criar a Altice Media Group, uma empresa que vai agregar todos os activos deste sector detidos pelo grupo.
Actualmente a Altice detém 50% do jornal francês Libération, que está a albergar a redacção do jornal satírico Charlie Hebdo, e o canal televiso i24, estando também a ultimar a compra do L'Express.
O objectivo da nova empresa é desenvolver a actividade em França e nos mercados onde a Altice está presente, como em Portugal, disse Mark Laufer, CEO da Altice Media Group num encontro com jornalistas. Por estes motivos, a aquisição de meios de comunicação social portugueses não está excluída dos planos do grupo. "Mas não está nada iminente, não há negociações", frisou o responsável.
De acordo com as previsões do grupo liderado por Patrick Drahi (na foto), a Altice Media Group deverá gerar receitas entre 250 e 300 milhões de euros.
A presença da Altice em Portugal não passará só pelas telecomunicações ou media. A Fundação do líder da empresa francesa, Patrick Drahi, vai assinar uma parceria com a Fundação Champalimaud, disse fonte próxima do processo ao Negócios. As áreas concretas da parceria relacionada com saúde, ‘core’ das actividades da instituição portuguesas, ainda estão a ser analisadas.
*Em Paris, a convite da Altice