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Altice Portugal quer contratar 200 novos colaboradores este ano
A empresa liderada por Alexandre Fonseca quer renovar a equipa agora que encerrou o programa de saídas voluntárias, que levou à saída de menos de mil colaboradores.
A Altice quer contratar cerca de 200 novos colaboradores este ano, afirma Alexandre Fonseca, CEO da empresa. Isto depois de encerrado o programa de saída voluntárias, que levou à saída de menos de mil colaboradores.
"Nas próximas semanas estaremos em condições de incorporar 50 novos colaboradores. A expectativa é chegar aos 200 colaboradores, que vão integrar os quadros da Altice este ano", afirmou Alexandre Fonseca num encontro com jornalistas, depois de a Altice Portugal, que detém a Meo, ter revelado na quinta-feira um crescimento das receitas no último trimestre do ano, face ao período dos três meses anterior.
O objetivo, explicou o responsável, é o "rejuvenescimento dos quadros" da empresa que detém a Meo.
Foi em janeiro que a Altice Portugal decidiu lançar um novo programa para a saída de trabalhadores com mais de 50 anos. O mecanismo, denominado Pessoa, previa também a candidatura para a pré-reforma para colaboradores com mais de 55 anos.
De acordo com Alexandre Fonseca, a empresa aceitou menos de mil propostas de saída, num programa que "teve um grande volume de candidatos" e que está agora encerrado. Quanto aos custos para a empresa, o CEO não avança números, dizendo apenas que "é um passivo laboral que a empresa vai assumir".
Altice reuniu-se com ministro das Infraestruturas
No mesmo encontro, Alexandre Fonseca revelou ainda que "os CEO das quatro operadoras de telecomunicações tiveram recentemente uma reunião com o ministro das Infraestruturas".
Neste encontro, "o setor manifestou de forma unânime indignação perante a postura do regulador" e demonstrou "preocupação com o futuro do setor face à postura do regulador".
Quanto à proposta de lei das comunicações, o responsável diz que esta é "uma afronta e uma ameaça ao setor e a todos os elementos, desde os trabalhadores aos órgãos dirigentes".