Mark Zuckerberg vai estar dois meses afastado do Facebook. Mas por bons motivos: o CEO da rede social anunciou que irá tirar dois meses de licença de paternidade após o nascimento da filha.

Numa publicação feita na passada sexta-feira, 20 de Novembro, no seu perfil, Zuckerberg explicou tratar-se de uma "decisão muito pessoal". A declaração surge acompanhada de uma fotografia do seu cão, Beast, junto a um carrinho de bebé.

Em Julho passado, o gestor de 31 anos anunciou que ele e a mulher, Priscilla Chan, esperavam o primeiro filho. Ambos conheceram-se enquanto estudavam em Harvard, onde surgiria também o projecto do Facebook.

A rede social permite aos seus funcionários nos Estados Unidos da América tirar até quatro meses de licença parental remunerada. O tempo pode ser usado de uma só vez ou ao longo do primeiro ano de vida da criança.

A imprensa estrangeira recorda que várias tecnológicas de Silicon Valley utilizam as licenças de maternidade e paternidade como uma estratégia para conquistar os melhores cérebros.

A Microsoft alargou de 12 para 18 semanas a licença de maternidade paga. O Netflix permite às mães até um ano de ausência. Há cerca de um ano, Facebook e Apple avançaram com outra medida peculiar: pagar às suas funcionárias o congelamento dos óvulos.