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Tim Cook recebeu 125 milhões de dólares no ano fiscal de 2019
O presidente executivo da Apple, Tim Cook, recebeu 125 milhões de dólares no ano fiscal de 2019, menos do que no ano anterior, devido, em parte, a um bónus mais baixo.
No ano fiscal de 2019, Cook auferiu um salário de 3 milhões de dólares, recebeu um bónus de 7,7 milhões de dólares e 884.466 dólares em benefícios e outras remunerações, revelou a gigante tecnológica com sede em Cupertino, Califórnia, na passada sexta-feira. O empresário também tinha 113,5 milhões de dólares em ações da Apple, que fizeram parte da remuneração do gestor.
A remuneração anual de 125 milhões de dólares em 2019 ficou abaixo dos 136 milhões de dólares auferidos por Cook no ano anterior. No ano fiscal de 2018, o executivo recebeu um bónus de 12 milhões de dólares, o mais elevado do seu percurso na empresa. O valor do bónus diminuiu no ano fiscal de 2019 porque a Apple não superou as metas de vendas e receita operacional dos 12 meses anteriores.
Tim Cook tem quase 400 milhões de dólares em opções sobre ações da Apple caso permaneça na empresa pelo período estipulado, de acordo com o documento. Cook acumulou a maioria das ações através de um prémio em 2011, quando assumiu o cargo de CEO no lugar do cofundador Steve Jobs.
Outros executivos da Apple, incluindo o diretor de operações, Jeff Williams, o diretor financeiro, Luca Maestri, e a diretora jurídica, Kate Adams, também receberam menos no ano fiscal de 2019. Os bónus dos três executivos caíram de 4 milhões de dólares para 2,6 milhões, pelo mesmo motivo que reduziu a remuneração de Cook.
A Apple gastou 457.083 dólares com a segurança de Cook em 2019 e outros 315.311 dólares em despesas pessoais de viagens aéreas, informou a empresa no documento.
Cook doou 2 milhões de dólares em ações da Apple a uma instituição de caridade na semana passada e disse que pretende doar a maior parte da sua fortuna antes de morrer.