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Sri Lanka bloqueia redes sociais depois de bombardeamentos

A intenção de travar a circulação de informação falsa levou o Sri Lanka a bloquear o acesso às redes sociais, como é o caso do Facebook, Whatsapp e também o Youtube.

Bloomberg
22 de Abril de 2019 às 18:11
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Redes sociais como o Facebook foram bloqueadas no Sri Lanka, numa tentativa de prevenir a disseminação de informação falsa no rescaldo dos bombardeamentos que aconteceram durante o domingo de Páscoa.

Para além do Facebook, o serviço de mensagens associado – o Messenger –, assim como o WhatsApp e o Instagram, também do mesmo grupo, foram bloqueados. O YouTube, o Viber e o Snapchat, da rival Google, também foram visdos pela mesma ação, de acordo com o monitorizador Netblocks.

O Facebook já reagiu, assegurando que está a trabalhar "para identificar e remover conteúdo que viola" os padrões da empresa. Fonte oficial da rede social acrescenta nas mesmas declarações à CNBC que "as pessoas confiam nestes serviços para comunicar com os seus entes queridos e estamos comprometidos com a manutenção dos nossos serviços e em ajudar a comunidade e o país neste momento trágico".

De acordo com académicos, a decisão das autoridades do Sri Lanka pode ter mais consequências nefastas do que positivas. É criticado o facto de se retirar um meio de comunicação básico numa altura de crise. Ao mesmo tempo, invoca-se a recordação de uma interdição anterior deste tipo de plataformas, que se demonstrou pouco eficaz a contrariar a violência e desinformação, avança ainda a CNBC.

Os bombardeamentos que se verificaram no país asiático durante o domingo de Páscoa provocaram a morte de quase 300 pessoas.

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