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Siemens diz mantém investimentos em Portugal

O presidente da Siemens Portugal rejeita, para já, qualquer hipótese de abandonar o país ou até de desinvestir, lembrando que «ainda no ano passado duplicámos o nosso valor de investimento em Portugal para quase 50 milhões de euros».

30 de Janeiro de 2003 às 15:22
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O presidente da Siemens Portugal, Carlos Melo Ribeiro, rejeita, para já, qualquer hipótese de abandonar o país ou até de desinvestir, lembrando que «ainda no ano passado duplicámos o nosso valor de investimento em Portugal para quase 50 milhões de euros».

Volker Müller, administrador do grupo, acredita mesmo que «a saída do investimento estrangeiro de Portugal tem sido uma discussão mais emocional do que baseada em factos».

Negando-se a fazer previsões de curto ou longo prazo, Melo Ribeiro disse ainda que «não posso prever o futuro, mas lembro que estamos presentes em Portugal há mais de cem anos».

Volker Müller corrobora esta posição afirmando que «não podemos ser comparados com alguns investidores que chegaram aqui com a maquinaria na mochila».

As declarações surgem num contexto em que várias empresas internacionais se preparam ou já abandonaram o investimento no nosso país por troca de outros mais competitivos, como são os casos dos países da Europa de Leste.

Além disto, os responsáveis apresentaram, em conferência de empresa, uma lista de argumentos que visam fundamentar a posição da empresa no país. A solidez do investimento realizado e o contributo para a economia social e desenvolvimento social do país foram as provas dadas.

Nos últimos cinco anos, o grupo foi responsável por quase três mil milhões de euros em exportações, permitindo um encaixe de 853 milhões de euros nos cofres do Estado como contribuinte e fornecedor. Para além disso, a empresa gastou 658 milhões de euros em compras a fornecedores nacionais e teve quase 700 mil euros de despesas com pessoal.

Para 2003, Melo Ribeiro espera «um ano difícil, em que vamos ter de continuar a cortar custos e a investir em áreas de futuro». Ainda assim, o responsável mostra-se confiante porque «adjudicámos contratos de médio e longo prazo que nos permitem aguentar». A empresa registou um aumento 31% no volume de encomendas de 2002.

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