Notícia
Samsung cria bateria que carrega em 12 minutos e tem mais 45% de capacidade
Construída a partir de grafeno, um material derivado do carbono, a nova bateria carrega cinco vezes mais depressa que as convencionais e dura 45% mais tempo. Mas vai demorar muito tempo até à sua massificação.
27 de Novembro de 2017 às 15:21
A empresa de electrónica sul-coreana Samsung anunciou a criação de uma bateria inovadora, que carrega cinco vezes mais rápido que as convencionais, tem uma capacidade de armazenamento 45% superior e pode ser utilizada em automóveis.
O Financial Times refere que a nova bateria usa bolas de grafeno – descrito como um "material milagroso" e que é obtido a partir do carbono - que prolongam a vida de baterias de iões-lítio e permitem um carregamento mais rápido.
A resistência, as propriedades de condução de electricidade e a elasticidade do grafeno fazem com que seja considerado um material ideal para substituir a actual tecnologia de iões-lítio, permitindo ainda produzir baterias mais pequenas.
Assim, em vez de uma hora – tempo médio de carregamento actual – as novas baterias demorarão 12 minutos a carregar. Além disso, como mantêm estabilidade a temperaturas até 60 graus Celsius, podem ser usadas em carros eléctricos, refere o Financial Times.
"É uma grande tecnologia com várias aplicações potenciais, mas vai demorar muito tempo até que as baterias à base de grafeno sejam produzidas em massa," disse o analista Kim Young-woo, da SK Securities.
A nova tecnologia resulta do trabalho de investigação na área das baterias, que ganhou força depois dos casos de sobreaquecimento de baterias nos smartphones Galaxy Note 7.
O Financial Times refere que a nova bateria usa bolas de grafeno – descrito como um "material milagroso" e que é obtido a partir do carbono - que prolongam a vida de baterias de iões-lítio e permitem um carregamento mais rápido.
Assim, em vez de uma hora – tempo médio de carregamento actual – as novas baterias demorarão 12 minutos a carregar. Além disso, como mantêm estabilidade a temperaturas até 60 graus Celsius, podem ser usadas em carros eléctricos, refere o Financial Times.
"É uma grande tecnologia com várias aplicações potenciais, mas vai demorar muito tempo até que as baterias à base de grafeno sejam produzidas em massa," disse o analista Kim Young-woo, da SK Securities.
A nova tecnologia resulta do trabalho de investigação na área das baterias, que ganhou força depois dos casos de sobreaquecimento de baterias nos smartphones Galaxy Note 7.