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Receitas de música online batem recorde em 2015

Pela primeira vez o consumo de música digital superou as receitas das vendas em suporte físico. No total, em 2015 as receitas do sector atingiram 15 mil milhões de dólares (13 mil milhões de euros).

Bloomberg
12 de Abril de 2016 às 16:50
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O consumo de música online tem conquistado milhões de consumidores nos últimos anos. E, pela primeira vez, as receitas de música em formato digital ultrapassaram as vendas em suporte físico.

 

No ano passado, a indústria discográfica atingiu 15 mil milhões de dólares (cerca de 13 mil milhões de euros) em receitas a nível global. Um valor que traduz um aumento de 3,2% face ao ano anterior e o maior crescimento nas duas últimas décadas, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Federação Internacional de Indústria Discográfica (IFPI na sigla em Inglês).

 

O segmento digital contribuiu com 45% do bolo total, um crescimento de 10%, enquanto a venda em suportes físicos, como CD’S ou vinil, contribuiu com 39%.

 

Apesar da tendência crescente que o consumo de música online tem vindo a registar, esta foi a primeira vez que teve maior peso no total das receitas do sector. Um recorde impulsionado pelos serviços de "streaming" como o Spotify, Pandora, Tidal ou Apple Music.

Só os serviços de "streaming" de música registaram um aumento de 45,2% nas receitas para 2,9 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), sendo o segmento com o ritmo de crescimento mais acelerado.

 

A IFPI estima que actualmente este tipo de serviços some 68 milhões de subscrições, enquanto em 2014 rondavam 41 milhões.

 

Apesar do crescimento da indústria, a IFPI sublinha que o aumento registado em 2015 não significa uma "remuneração justa para os artistas e as editoras discográficas", lê-se no mesmo relatório.

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