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"Sou um "facebookista" relativamente passivo"

O Negócios falou com José Magalhães, Bagão Félix e António Belmar da Costa sobre a sua actividade nas redes sociais. Veja aqui as entrevistas.

23 de Fevereiro de 2011 às 16:10
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José Magalhães

O secretário de Estado Adjunto da Justiça, José Magalhães, respondeu ao Negócios via Facebook, mas através do Twitzer, um serviço concedido pelo Twitter.

Quais as motivações para pertencer às redes sociais?
Difícil resistir ao fascínio de uma montra viva mundial....

Quais os benefícios que identificou e quais os problemas?
FB permite usar facilmente o poder comunicacional da Net para interagir com interlocutores conhecidos e desconhecidos, multiplica de forma inédita as formas de fazer discussão, lançamento de ideias, combate político. Serve de mostruário de gostos, arquivo de notas ou impressões ocasionais, alberga tertúlias. É a praça pública sempre "on" e a nossa voz chegando partes que nunca sonhámos atingir. Tão poderoso que quem se desnuda de mais pode arrepender-se mas sem poder emendar nem apagar. O FB tem uma memória de elefante, tanta protecção da privacidade como a que dá ao corpo um fio dental e como os espelhos reflecte a cara de quem publica: santo ou demónio, toca e é tocado .

Como vê a utilização das redes sociais pelos seus pares?
Ainda incipiente. Bizarramente, porque há exemplos brilhantes (em outros países) do uso hábil das redes para animar o debate cívico e promover democracia. Temos todas as ferramentas. Mas este piano não toca sozinho...

Como é ter quase 2.000 amigos?
É algo enganador. Alguns são tudo menos amigos. Parece uma viagem no Metro: muita gente, muito barulho, alguma comunicação e por vezes fantásticos encontros que mudam a vida. Talvez seja isso que buscamos nas redes, pela mesma razão que apostamos no Euromilhões. Nem sempre topamos pepita, mas lutamos por isso. A ferramenta ajuda e é viciante. Podemos filmar, ler, difundir, opinar,mostrar fotos, recomendar, partilhar dados e gostos. Gratuitamente e a qualquer hora. Irresistível...

O Twitter ou o Facebook?
Ambos. Estão de resto a interpenetrar-se...

Pagaria para aceder às redes sociais?
Se a portagem para entrar na estrada da interacção com a minha tribo digital não for estupidamente alta, pagaria.




Bagão Félix, político

O ex-ministro das Finanças, Bagão Félix, respondeu ao Negócios através do Facebook.

Quais as motivações para pertencer às redes sociais?

Nestas matérias, tenho sempre um lema: não ser ausente, nem ser obsessivo. Apenas q.b.
Quais os benefícios que identificou e quais os problemas?


Sou um "facebookista" relativamente passivo. Só respondo, e sou selectivo nos "amigos". Não quero transformar este instrumento num acrescido factor gratuito de stress e de renúncia a alguma quietude que me é imprescindível.

Como vê a utilização das redes sociais pelos seus pares?


No facebook, gosto sobretudo do modo rápido de ler os tópicos da actualidade. Abomino, quem lá nos vem dizer as banalidades do quotidiano, como onde estão, o que fazem, o que comem, etc. E os jogos de crianças jogados por adultos... Quando apanho alguém assim, escondo essa "palha" sob pena de me entupir a rede para o essencial.

O Twitter ou o Facebook?
Facebook, não o Twitter. Basta!


Pagaria para aceder às redes sociais?
Claro que sim. As situações vividas nos países árabes são a prova insofismável da importância das redes sociais na comunicação global e sobretudo para s gerações mais jovens. A ironia é que se servem de uma tecnologia americana...



António Belmar da Costa


Associação dos Agentes de Navegação de Portugal

O director executivo da Agepor respondeu ao Negócios através do Facebook


Quais as motivações para pertencer às redes sociais?


Essencialmente estar em contacto com o mundo. Poder comunicar, interagir, trocar e receber ideais e ideias de uma forma sucinta num espaço alargado. Estar presente, ainda que virtualmente, na vida dos meus amigos.

Quais os benefícios que identificou e quais os problemas?
2) Os benefícios são seguramente muitos mas o mais evidente é o pertencer à aldeia global que se estabeleceu nas redes sociais. Agora claro que nem tudo são rosas quando se "arrisca" uma exposição. Infelizmente existe malandragem e até criminalidade que pode aproveitar as informações acessíveis na rede e fazer mau uso dela.

Pagaria para aceder às redes sociais?
3) Dependeria muito do montante em questão mas tenho algumas dúvidas que ao entrar por esse caminho as redes sociais pudessem estar a dar um enorme tiro no pé e "morrerem".

O Twitter ou o Facebook?
4) Facebook


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