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Polémica com Web Summit "parece negativa mas é a melhor publicidade", diz Marcelo
O Presidente da República afirma que edição deste ano "vai correr muito bem" e defende que investimento na Web Summit continua a ser "fundamental". "Portugal ficou no mapa digital com o peso que tem por causa do evento", disse.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acredita que a edição deste ano da Web Summit vai correr "muito bem" e que a polémica, devido às declarações de Paddy Cosgrave, agora ex-CEO da empresa, só aumentou a atenção sobre o evento.
"Ironicamente o que se passou só aumentou a atenção. É o tipo de publicidade que parece negativa, mas é a melhor. Digam mal de mim, mas falem", afirmou o chefe de Estado, durante a receção oficial do Road 2 Web Summit, que todos os anos apresenta as startups escolhidas para representar o país no evento.
Em causa estão as declarações de Cosgrave, fundador da Web Summit, sobre Israel e o apoio do Ocidente ao país liderado por Benjamin Netanyahu. "Crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando são cometidos por aliados e devem ser denunciados por aquilo que são", escreveu o agora ex-CEO na rede social X (ex-Twitter), no início de outubro.
As palavras de Cosgrave levaram várias empresas, como a Alphabet, dona da Google, e a Meta, que detém o Facebook e o Instagram, a desistirem do evento e até levou o ministro da Economia, António Costa Silva, a "encetar um conjunto de diligências" para perceber se estavam reunidas as condições para que o evento ocorresse.
Apesar disto, Marcelo Rebelo de Sousa não tem dúvidas de que a presença da Web Summit em Portugal continua a ser um investimento que vale a pena. "Portugal ficou no mapa digital com o peso que tem por causa da Web Summit", respondeu aos jornalistas, à margem da Road 2 Web Summit.
O Estado português paga 11 milhões de euros por ano para que o evento aconteça na capital portuguesa. O valor foi determinado num contrato assinado em 2018 e tem duração prevista até 2028.
"Dirão uns: é caro. Mas então? Algum país se coloca no mapa de uma realidade tão importante sem investimento que é necessariamente avultado? Não. O Qatar não fez o que era possível e não era para ter a Web Summit? Há domínios que são cruciais", acrescentou, realçando que "desde que valha a pena em termos de projeção portuguesa naquilo que é o digital e as tecnologias mais sofisticadas, esse investimento parece-me fundamental".
"Ironicamente o que se passou só aumentou a atenção. É o tipo de publicidade que parece negativa, mas é a melhor. Digam mal de mim, mas falem", afirmou o chefe de Estado, durante a receção oficial do Road 2 Web Summit, que todos os anos apresenta as startups escolhidas para representar o país no evento.
As palavras de Cosgrave levaram várias empresas, como a Alphabet, dona da Google, e a Meta, que detém o Facebook e o Instagram, a desistirem do evento e até levou o ministro da Economia, António Costa Silva, a "encetar um conjunto de diligências" para perceber se estavam reunidas as condições para que o evento ocorresse.
Apesar disto, Marcelo Rebelo de Sousa não tem dúvidas de que a presença da Web Summit em Portugal continua a ser um investimento que vale a pena. "Portugal ficou no mapa digital com o peso que tem por causa da Web Summit", respondeu aos jornalistas, à margem da Road 2 Web Summit.
O Estado português paga 11 milhões de euros por ano para que o evento aconteça na capital portuguesa. O valor foi determinado num contrato assinado em 2018 e tem duração prevista até 2028.
"Dirão uns: é caro. Mas então? Algum país se coloca no mapa de uma realidade tão importante sem investimento que é necessariamente avultado? Não. O Qatar não fez o que era possível e não era para ter a Web Summit? Há domínios que são cruciais", acrescentou, realçando que "desde que valha a pena em termos de projeção portuguesa naquilo que é o digital e as tecnologias mais sofisticadas, esse investimento parece-me fundamental".