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Philips diz não abandona negócio em Portugal; quer parcerias (act)

A Philips Portugal «não vai abandonar o nosso país» nem pôr em risco os seus trabalhadores, estando num processo de dinamização do parque industrial de Ovar, que incluirá a realização de parcerias por áreas de negócio, disse Gil Pereira ao Negocios.pt.

09 de Setembro de 2002 às 17:47
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(actualiza com comunicado da empresa)

A Philips Portugal «não vai abandonar o nosso país» nem pôr em risco os seus trabalhadores e está a iniciar um processo de dinamização do parque industrial de Ovar, que incluirá a realização de parcerias por áreas de negócio, disse ao Negocios.pt Gil Pereira, administrador da empresa.

Gil Pereira disse ao Negocios.pt que a Philips está a iniciar «um processo de dinamização do parque industrial de Ovar», onde detém cinco empresas ligadas à área da produção.

As declarações surgem após o «Diário Económico» ter noticiado hoje que a Philips iria vender a fábrica em Ovar e abandonar o negócio em Portugal.

A Philips «não vai abandonar o nosso país» reforçou o responsável, afirmando ainda que «estamos a realizar investimentos em diversas áreas», nomeadamente no sector da saúde, afirmou Gil Pereira, sem especificar.

A filial nacional está a tentar «encontrar parceiros em diversas áreas», mas não vai «abandonar o parque industrial de Ovar, nem pôr em risco os nossos trabalhadores».

Em consequência da estratégia da empresa, «nem todas as actividades do parque industrial da Philips em Ovar cabem no futuro portfólio da companhia, (...) por essa razão iniciou-se um processo de cisão, tendo como objectivo a procura de parceiros interessados, com a clara intenção de uma futura melhoria do negócio nas actividades e actual gama de produtos em Ovar» disse em comunicado, Jaime Sá, director geral do parque.

O mesmo documento refere ainda que a Philips «compromete-se a continuar dar apoio às actividades em Ovar, assegurando aos seus colaboradores e clientes uma transição bem sucedida para o futuro».

O administrador da Philips Portugal referiu ainda que «a Europa é um ponto estratégico» para a empresa holandesa e por isso não faria sentido afastar-se do mercado nacional.

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