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O que está a mudar nas tendências de consumo

O Ericsson ConsumerLab identificou as tendências de consumo mais importante do próximo ano.

13 de Dezembro de 2012 às 13:39
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As mulheres, os jovens, e as novas tecnologias são os factores mais importantes na influência dos novos consumidores. As mulheres cada vez mais impulsionam o mercado dos “smartphones”, os jovens usam a Internet com propósitos cada vez mais variados, e a “cloud” está a alterar as necessidades dos consumidores.

De acordo com Michael Björn, responsável pela área de “research” do ConsumerLab, “o nosso programa global de pesquisa baseia-se em entrevistas anuais com mais de 100.000 pessoas, em mais de 40 países e 15 megacidades. Ao longo dos anos, temos construído uma vasta base de dados com informações sobre tendências dos consumidores – e estamos a observar que o ritmo de mudança é, neste momento, o mais acelerado de sempre”.

Cerca de 50% dos utilizadores de “tablets”, e 40% dos utilizadores de “smartphones” nos Estados Unidos, Japão, Austrália e Suécia sentem-se confortáveis com a disponibilidade dos dados em vários dispositivos, através da “cloud”. Os “tablets” e os “smartphones” geram cada vez mais interesse, por oposição aos portáteis,  na medida em que permitem realizar em simultâneo tarefas reais e tarefas do quotidiano.

A vida pessoal, através dos “smartphones”, é cada vez mais catapultada para o trabalho, deixando de haver divisão entre o material pessoal e o de trabalho. A Internet é cada vez mais móvel, sendo transportada para onde quer que os consumidores se desloquem.

Com a instabilidade económica, as pessoas tendem a confiar mais nas suas redes pessoais de contacto que servem de segurança, chegando, inclusive, a fazer concorrência às agências de emprego tradicionais. As mulheres são uma das maiores forças desta tendência, com a utilização massiva de todas as funcionalidades dos dispositivos móveis.

Há cada vez mais uma centralização da criatividade, com os habitantes do centro das cidade a terem mais amigos online, com o intuito de trocar ideias e de se manterem actualizados. As compras também começam a ser feitas online, por uma questão de rapidez de pagamento e de comparação de preços.

A televisão torna-se um meio ainda mais social, com a discussão de programas nas redes sociais. Os jovens estão também a contribuir para estas mudanças, ao trazerem os seus conhecimentos informáticos para as salas de aula.

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