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Novo CEO da Amazon quer contratar 55 mil pessoas para área tecnológica

Andy Jassy já tem planos para aumentar o número de trabalhadores da Amazon. No primeiro esforço de contratações ao leme da empresa, quer contratar 55 mil pessoas para funções ligadas a tecnologia.

Reuters
01 de Setembro de 2021 às 14:00
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O novo CEO da Amazon, Andy Jassy, anunciou que pretende contratar 55 mil pessoas ao longo dos próximos meses, para funções ligadas à área de tecnologia. Naquela que foi a primeira entrevista desde que chegou ao cargo (a 5 de julho), Jassy detalhou que a empresa quer contratar este elevado número de pessoas para responder à procura em áreas como retalho, cloud e ainda pulicidade.


Com a feira anual de emprego da Amazon marcada para 15 de setembro, Jassy avançou à Reuters que espera que esta seja uma oportunidade para preencher uma boa parte das vagas. Segundo os números apresentados pelo gestor, as novas contratações vão representar um aumento de 20% nos funcionários da área tecnológica e "corporate" da Amazon, que já contabilizam 275 mil pessoas a nível global.


A comparar com os números de tecnológicas como a Google ou o Facebook, esta iniciativa de contratação da Amazon representaria quase um terço do número de trabalhadores da Google e uma aproximação ao total de 63.404 funcionários do Facebook (dados de junho).


A gigante de e-commerce pretende abrir vagas para áreas como engenharia, investigação científica ou robótica, funções que são relativamente novas na estrutura da empresa. 
Deste "bolo" total de 55 mil vagas, mais de 40 mil vão estar concentradas nos Estados Unidos e as restantes em países como a Índia, Alemanha e Japão. 

"Toda a gente na empresa tem liberdade"
As críticas às condições de trabalho nos armazéns da Amazon, com longas jornadas e poucos tempos de pausa, têm sido recorrentes ao longo dos últimos anos. É nos armazéns da gigante de comércio eletrónico que se concentra o maior número de trabalhadores da empresa. Só no ano passado, a empresa contratou quase meio milhão de pessoas para responder ao súbito aumento da procura por compras online durante a pandemia.

As questões laborais levaram mesmo os trabalhadores da Amazon no Alabama, nos Estados Unidos, a protestar contra a administração, que era acusada de adotar um tratamento agressivo contra os sindicatos. Na sequência da disputa, Jeff Bezos, o fundador e antigo CEO da Amazon, admitiu que a empresa precisava de uma visão melhor para os trabalhadores.

Desta forma, as questões laborais são um tema incontornável nesta entrevista. Questionado sobre o assunto e se pretende mudar a cultura da Amazon, Andy Jassy prefere responder que a empresa está focada nos clientes e em melhorias. Jassy garante que "toda a gente na empresa tem liberdade - e na realidade é esperado - que olhem de forma crítica para aquilo que pode ser melhorado e para formas de fazer as coisas melhor".

Jassy referiu ainda que a empresa tem apostado em melhorar as remunerações aos trabalhadores dos armazéns, tendo sido "bastante competitiva na área das remunerações", apontando que "em alguns pontos, o salário base está nos 17 dólares por hora".

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