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Musk vai a tribunal por esconder participação no Twitter

Musk é acusado por antigos acionistas de ter escondido que reforçou o investimento na empresa, o que lhe permitiu adquirir ações a um preço mais baixo.

Musk poderá ser obrigado a comprar a rede social por um valor acima do que negoceia agora em bolsa.
Patrick Pleul/Reuters
03 de Outubro de 2023 às 19:59
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O juiz Andrew Carter considerou que as alegações contra Elon Musk relativas à divulgação de um reforço da participação no Twitter fora do prazo legal têm fundamento.

O período em causa remonta a abril do ano passado, antes do líder da Tesla e dono da rede social X - anteriormente denominada de Twitter - ter anunciado que queria comprar a plataforma. Musk é acusado por antigos acionistas de ter escondido que reforçou o investimento na empresa, o que lhe permitiu adquirir ações a um preço mais baixo, uma vez que após ser conhecida a informação os títulos dispararam. 

Os antigos acionistas da rede social, que avançaram com um processo em tribunal em abril do ano passado, alegam que Musk sabia que tinha a obrigação de divulgar a informação em causa ao público, mas que optou por não fazê-lo. O juíz rejeita, contudo, as alegações de "inside trading", ou seja, que negociou com base em informação privilegiada. 

Segundo o processo em causa, Musk começou a comprar ações do antigo Twitter em janeiro de 2022, mas só divulgou a participação (à data de 9,2%) em abril.

Os advogados do multimilionário justificaram o atraso da divulgação da informação à Securities and Exchange Commission (SEC), entidade equivalente à portuguesa Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),  com o facto de Musk ser "uma das pessoas mais ocupadas no planeta". Uma justificação que o juíz não acolheu.



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