Notícia
Musk vai a tribunal por esconder participação no Twitter
Musk é acusado por antigos acionistas de ter escondido que reforçou o investimento na empresa, o que lhe permitiu adquirir ações a um preço mais baixo.
O juiz Andrew Carter considerou que as alegações contra Elon Musk relativas à divulgação de um reforço da participação no Twitter fora do prazo legal têm fundamento.
O período em causa remonta a abril do ano passado, antes do líder da Tesla e dono da rede social X - anteriormente denominada de Twitter - ter anunciado que queria comprar a plataforma. Musk é acusado por antigos acionistas de ter escondido que reforçou o investimento na empresa, o que lhe permitiu adquirir ações a um preço mais baixo, uma vez que após ser conhecida a informação os títulos dispararam.
Os antigos acionistas da rede social, que avançaram com um processo em tribunal em abril do ano passado, alegam que Musk sabia que tinha a obrigação de divulgar a informação em causa ao público, mas que optou por não fazê-lo. O juíz rejeita, contudo, as alegações de "inside trading", ou seja, que negociou com base em informação privilegiada.
Segundo o processo em causa, Musk começou a comprar ações do antigo Twitter em janeiro de 2022, mas só divulgou a participação (à data de 9,2%) em abril.
Os advogados do multimilionário justificaram o atraso da divulgação da informação à Securities and Exchange Commission (SEC), entidade equivalente à portuguesa Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), com o facto de Musk ser "uma das pessoas mais ocupadas no planeta". Uma justificação que o juíz não acolheu.
O período em causa remonta a abril do ano passado, antes do líder da Tesla e dono da rede social X - anteriormente denominada de Twitter - ter anunciado que queria comprar a plataforma. Musk é acusado por antigos acionistas de ter escondido que reforçou o investimento na empresa, o que lhe permitiu adquirir ações a um preço mais baixo, uma vez que após ser conhecida a informação os títulos dispararam.
Segundo o processo em causa, Musk começou a comprar ações do antigo Twitter em janeiro de 2022, mas só divulgou a participação (à data de 9,2%) em abril.
Os advogados do multimilionário justificaram o atraso da divulgação da informação à Securities and Exchange Commission (SEC), entidade equivalente à portuguesa Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), com o facto de Musk ser "uma das pessoas mais ocupadas no planeta". Uma justificação que o juíz não acolheu.