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Lucros e receitas da Microsoft superam previsões
A Microsoft reportou um lucro por acção de 83 cêntimos, no seu segundo trimestre fiscal, quando a estimativa apontava para 79 cêntimos. O volume de negócios também foi superior ao esperado.
A tecnológica norte-americana liderada por Satya Nadella registou um aumento de 3,6% do seu resultado líquido no segundo trimestre fiscal, terminado a 31 de Dezembro, para 5,2 mil milhões de dólares (66 cêntimos por acção), contra lucros de 5,02 mil milhões (62 cêntimos por acção) no período homólogo de 2015.
Os lucros ajustados (que excluem alguns itens, como as poucas semanas de resultados da recém-adquirida rede social profissional LinkedIn) foram de 6,5 mil milhões, contra 6,38 mil milhões um ano antes. Neste caso, o lucro por acção superou as previsões, uma vez que ascendeu a 83 cêntimos entre Outubro e Dezembro, quando a média projectada pelos analistas sondados pela FactSet era de 79 cêntimos por acção. Há um ano, foi de 78 cêntimos por acção.
As receitas ajustadas, por seu turno, foram de 26,1 mil milhões de dólares, quando a estimativa média do mercado era de 25,28 mil milhões. Um ano antes, o volume de negócios foi de 25,5 mil milhões.
Já as vendas totais reportadas cifraram-se em 24,09 mil milhões de dólares, contra 22,14 mil milhões esperados pela média das projecções e 23,79 mil milhões no mesmo período do ano passado.
O crescimento da tecnológica foi impulsionado pelos seus segmentos Office e "cloud" (armazenamento de dados na nuvem), nos quais a empresa tem vindo a apostar.
O mercado está a reagir sem grandes oscilações aos números divulgados, com as acções da Microsoft a negociar entre subidas e descidas ligeirasna negociação fora de horas da bolsa nova-iorquina, depois de terem encerrado a sessão regular a marcar um recorde nos 64,27 dólares.
(notícia actualizada às 00:12)
