Notícia
Lucros da Sonaecom recuam 70,6% para 14,2 milhões de euros no primeiro semestre
A empresa justifica a forte queda nos resultados com "ajustes ao justo valor de alguns ativos do portefólio e pelo impacto das taxas de câmbio na valorização do portefólio da Bright Pixel".
- 1
- ...
No primeiro semestre do ano anterior, os resultados indiretos tinham sido "positivamente impactados pelos ajustamentos ao justo valor de alguns ativos de portefólio, nomeadamente na Cybersixgill e da Sales Layers".
"Apesar da evolução positiva no EBITDA subjacente e da maior contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, o EBITDA diminuiu 14,5 milhões para os 15,7 milhões devido ao registo de mais valias no ano anterior, geradas nas vendas da CiValue, Cellwize e Beamy", explica a empresa. Acrescenta ainda que "a contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, impulsionada maioritariamente pela Nos, aumentou para 19,6 milhões".
Na área de media, a Sonaecom, que detém o Público, revela que o primeiro semestre foi marcado por um "desempenho positivo, impulsionado pelo crescimento das assinaturas online, das receitas de publicidade e de conteúdos, que se traduziu num aumento geral das receitas de 5,2% face ao segundo semestre do ano anterior". Ainda assim, apesar da performance positiva ao nível das receitas, "os aumentos nos custos diretos, principalmente no papel e nos custos com pessoal, contribuíram para uma queda de rentabilidade, quanto comparado com o primeiro semestre de 2022", explica a empresa liderada por Ângelo Paupério.
A Sonaecom destaca ainda que a Bright Pixel, unidade do Grupo Sonae direcionada para o investimento através de fusões e aquisições em empresas tecnológicas nas áreas de telecomunicações e retalho, continuou, no segundo trimestre, a expandir o seu porfólio "a bom ritmo, com investimentos de 17,4 milhões em três novas participações minoritárias nos segmentos de cibersegurança e tecnologias de retalho".
Notícia atualizada às 19h34