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KPNQwest Portugal diz «já tivemos abordagens de entidades nacionais interessadas na empresa»

A KPNQwest Portugal anunciou hoje que está em condições de manter o negócio no mercado nacional e que «já tivemos abordagens de entidades nacionais interessadas em participar no nosso projecto», disse David Antunes ao Negocios.pt.

04 de Junho de 2002 às 13:06
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A KPNQwest Portugal anunciou hoje que está em condições de manter o negócio no mercado nacional, após de a casa mãe ter apresentado um pedido de falência, e que «já tivemos abordagens de entidades nacionais interessadas em participar no nosso projecto», disse David Antunes, director geral da empresa, ao Negocios.pt.

David Antunes disse ao Negocios.pt que todo o processo «aconteceu muito rápido, mas estamos receptivos à melhor proposta», quer nacional quer internacional. O responsável adiantou ainda que apesar das propostas, «nós não estamos autorizados a vendar a companhia, mas passaremos as propostas à casa mãe».

O director geral da KPNQwest Portugal afirmou em conferência de imprensa que o sentimento é de tristeza e que «estamos desapontados com o que aconteceu à KPNQwest NV, tendo sido «uma perda para o mercado das telecomunicações europeu».

A filial portuguesa é detida na totalidade pela empresa de telecomunicações holandesa, sendo que a sua gestão é realizada de forma autónoma.

O «management buy out (MBO), ou compra da empresa pelos quadros, «é uma das possibilidades», afirmou o mesmo responsável na conferência de imprensa, reforçando que existem diversos cenários a ponderar.

Quanto a projectos para 2002, David Antunes disse ao Negocios.pt que «estávamos a estudar a hipótese da entrada em ADSL, ou Internet de banda larga, de acordo com as novas situações de mercado, mas neste momento parámos tudo, porque a nossa concentração é na nossa facturação».

A infra-estrutura nacional da empresa irá manter-se, enquanto a conectividade internacional está a ser assegurada por um operador alternativo, sem que tivesse havido perturbações para os clientes.

Actualmente, a KPNQwest Portugal conta com dois fornecedores, entre os quais se encontra a empresa holandesa, e «estamos a testar um terceiro, que passará a ser segundo assim que a KPNQwest NV termine o processo de solvência», disse David Antunes aos jornalistas.

A empresa tem 35 empregados em delegações em Lisboa e no Porto, não estando prevista qualquer alteração dos quadros.

KPNQwest reviu em alta previsão de crescimento da facturação em 2002

A KPNQwest Portugal reviu em alta a previsão de crescimento da facturação para 2002 em cinco pontos percentuais, para 40%, reforçando a sustentabilidade do negócio.

Em termos de clientes, a filial portuguesa estima crescer cerca de 20% neste período.

O director geral da empresa reiterou que «continuamos bem financeiramente, estando em perfeitas condições para continuar em Portugal, uma vez que geramos um cash flow suficiente para continuarmos autónomos».

A KPNQwest Portugal não avançou resultados locais, uma vez que a política global da empresa mãe é apenas apresentar valores consolidados.

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