Notícia
IBM admite que 7.800 postos de trabalho podem ser desempenhados por IA em cinco anos
CEO da empresa tecnológica admitiu pausar o recrutamento para cargos que acredita poderem vir a ser desempenhados por inteligência artificial nos próximos anos.
A IBM prevê pausar o recrutamento para cargos que acredita poderem vir a ser desempenhados por inteligência artificial nos próximos anos. A afirmação foi feita pelo próprio CEO do grupo, Arvind Krishna, à Bloomberg e surge numa altura em que os desenvolvimentos tecnológicos lançam dúvidas sobre de que forma as máquinas vão alterar o papel do ser humano no mercado de trabalho.
Krishna defendeu que a contratação para funções que não estão diretamente ligadas ao público, como recursos humanos, decorrerá de forma mais lenta ou será "suspensa". No total, revelou, os empregos sem ligação direta ao cliente representam uma fatia de 26 mil trabalhadores. "Consigo facilmente ver 30% desses a serem substituídos por Inteligência Artificial e automação num período de cinco anos", disse. Esta percentagem equivale a cerca de 7.800 trabalhadores.
Parte da redução desses postos de trabalho, explicou fonte da IBM à Bloomberg, passaria por não preencher posições que fiquem desocupadas.
O diretor-executivo da empresa admitiu mesmo que tarefas mais simples, como fornecer cartas de verificações ou mudar trabalhadores para diferentes departamentos será muito possivelmente um processo totalmente automatizado. Já algumas das funções que cabem aos recursos humanos, como avaliar a composição da força de trabalho, assim como a produtividade, muito possivelmente não será substituído nos próximos dez anos.
No final de janeiro, o grupo anunciou o despedimento de 3.900 trabalhadores, após ter visto uma quebra de 71% dos lucros em 2022. Mas também fez algumas contratações entretanto, tendo empregado cerca de sete mil pessoas no primeiro trimestre, divulgou.
Krishna defendeu que a contratação para funções que não estão diretamente ligadas ao público, como recursos humanos, decorrerá de forma mais lenta ou será "suspensa". No total, revelou, os empregos sem ligação direta ao cliente representam uma fatia de 26 mil trabalhadores. "Consigo facilmente ver 30% desses a serem substituídos por Inteligência Artificial e automação num período de cinco anos", disse. Esta percentagem equivale a cerca de 7.800 trabalhadores.
O diretor-executivo da empresa admitiu mesmo que tarefas mais simples, como fornecer cartas de verificações ou mudar trabalhadores para diferentes departamentos será muito possivelmente um processo totalmente automatizado. Já algumas das funções que cabem aos recursos humanos, como avaliar a composição da força de trabalho, assim como a produtividade, muito possivelmente não será substituído nos próximos dez anos.
No final de janeiro, o grupo anunciou o despedimento de 3.900 trabalhadores, após ter visto uma quebra de 71% dos lucros em 2022. Mas também fez algumas contratações entretanto, tendo empregado cerca de sete mil pessoas no primeiro trimestre, divulgou.