Notícia
Huawei vai investir 200 milhões numa fábrica em França para desenvolver 5G
A empresa chinesa anunciou que vai investir 200 milhões de euros na construção de uma fábrica em França, numa tentativa de alargar a sua influência no território europeu.
27 de Fevereiro de 2020 às 15:59
A chinesa Huawei vai construir a sua primeira fábrica de 5G no continente europeu, segundo anunciou o presidente da empresa tecnológica nesta quinta-feira, dia 27 de fevereiro. A construção da fábrica, que se irá situar em França, surge numa altura em que a cotada pretende acalmar a desconfiança lançada pelos Estados Unidos, que acusam Pequim de usar a Huawei para espiar os países que permitam a sua entrada.
Liang Hua, o presidente da empresa, disse que iria investir 200 milhões de euros na primeira fase de construção para preparar o lançamento da fábrica em França que, segundo o próprio, iria permitir a criação de 500 postos de trabalho.
Contudo, até ao momento, não ficou claro se a decisão da Huawei teve "luz verde" do presidente francês Emmanuel Macron, que anteriormente disse que os investidores estrangeiros seriam bem-vindos, mas alertou para uma possível invasão chinesa na economia da União Europeia.
A Huawei está a servir de "arma de arremesso" entre Washington e Pequim e tem na Europa um dos seus campos de batalha. Apesar das acusações da Casa Branca sobre a tecnológica chinesa, a Huawei nega que seu equipamento represente uma ameaça à segurança e a fábrica francesa permitirá "fornecer todo o mercado europeu", disse Liang.
Na Europa, o Reino Unido já abriu a porta ao desenvolvimento da quinta geração de internet, depois de o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ter dito que permitia que a empresa construa redes de quinta-geração (5G) em terras de sua Majestade, embora tenha acrescentado que devam ser implementadas algumas restrições. A União Europeia atuou também nesse sentido.
Liang Hua, o presidente da empresa, disse que iria investir 200 milhões de euros na primeira fase de construção para preparar o lançamento da fábrica em França que, segundo o próprio, iria permitir a criação de 500 postos de trabalho.
A Huawei está a servir de "arma de arremesso" entre Washington e Pequim e tem na Europa um dos seus campos de batalha. Apesar das acusações da Casa Branca sobre a tecnológica chinesa, a Huawei nega que seu equipamento represente uma ameaça à segurança e a fábrica francesa permitirá "fornecer todo o mercado europeu", disse Liang.
Na Europa, o Reino Unido já abriu a porta ao desenvolvimento da quinta geração de internet, depois de o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ter dito que permitia que a empresa construa redes de quinta-geração (5G) em terras de sua Majestade, embora tenha acrescentado que devam ser implementadas algumas restrições. A União Europeia atuou também nesse sentido.