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Gurus das tecnológicas perdem 33 mil milhões com queda do Nasdaq

As perdas pesadas na bolsa americana tiveram um forte impacto na carteira dos grandes milionários das tecnológicas, que perderam largos milhares de milhões na última sessão. Só Jezz Bezos perdeu mais de 8 mil milhões.

1º Jeff Bezos - Estados Unidos - 131.3 mil milhões de dólares
25 de Outubro de 2018 às 07:46
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Os 61 mais ricos do ramo da tecnologia perderam quase 33 mil milhões só na sessão de quarta-feira, calcula a Bloomberg, segundo o seu índice de milionários. As fortunas foram arrastadas pela queda do índice que agrega as principais tecnológicas americanas, o Nasdaq, que caiu 4,4% na última sessão, a maior quebra em mais de sete anos.

Jezz Bezos, o CEO da Amazon e o homem mais rico do mundo, perdeu 8,2 mil milhões de dólares, que lhe reduziram a fortuna a 138 mil milhões. Mark Zuckerberg, o líder do Facebook, ficou com menos 3,2 mil milhões. Na Google, os fundadores Larry Page e Sergey Brin sentem um deslizar conjunto de 4,5 mil milhões.

A queda do Nasdaq, diz a Bloomberg, está relacionada com os resultados que as tecnológicas vão apresentar. Esta quarta-feira, amazon, Alphabet, Intel, Snap e Twitter revelam os números aos investidores.  Esta semana será marcada por várias empresas do sector a reportar os seus números do terceiro trimestre e os investidores receios que o crescimento dos lucros não seja sustentável. A Alphabet e a Amazon afundaram mais de 5% na última sessão, assim como o Facebook. A Netflix deslizou mais de 9%. 

Para lá das tecnológicas, dado que o industrial Dow Jones e o generalista S&P500 também apresentaram quedas significativas - 2,41% para 24.583,42 pontos e 3,09% para 2.656,10 pontos, respectivamente - a Bloomberg detecta perdas de 71 mil milhões entre a lista dos 500 mais ricos.

O sell-off que se tem verificado nas bolsas um pouco por todo o globo tem sido marcado pela tensão EUA-Arábia Saudita, causada pela morte do jornalista Jamal Khashoggi, a rejeição inédita de Bruxelas a um Orçamento do Estado - no caso, o de Itália - e, também, pelos efeitos da guerra comercial que já se fazem sentir na China. Entretanto, já o Bank of America emitiu uma nota de análise  onde veio afirmar que, independentemente da conjuntura, os indicadores disponíveis apontam para que os próximos tempos sejam marcados por uma grande volatilidade nas praças americanas.


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