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Guimarães desfila inovação mundial com passadeira inteligente
Na Avenida D. João IV da cidade-berço foi instalado aquele que a autarquia local classifica como “o primeiro equipamento tecnológico que transforma as passadeiras de peões sem gestão de tráfego, em passadeiras seguras e inteligentes”.
Chama-se CWAY (Communicate Way ou via comunicável), foi instalado numa das passadeiras da Avenida D. João IV, em Guimarães, e apresenta-se como um sistema inovador, que alerta os condutores quando um peão a atravessa com recurso a sensores.
"O CWAY é o primeiro equipamento tecnológico que transforma as passadeiras de peões sem gestão de tráfego, em passadeiras seguras e inteligentes", garante a Câmara de Guimarães, em comunicado.
"Trata-se de um sistema pioneiro, inteligente, com um impacto minimalista e totalmente integrado no design urbano", afiança a mesma autarquia, referindo que o CWAY "é um equipamento energeticamente eficiente e sustentável e permite também uma eficaz gestão da iluminação da passadeira".
Desenvolvida pela Communicate Way em parceria com a Edilidade vimaranense, contando ainda com parceiros como a Bosch, a Siemens e a Exporlux, a solução implementada "serve-se essencialmente de passadeiras onde existe grande fluxo de trânsito e visibilidade reduzida, para actuar como um elemento de alerta activa, avisando previamente por meio de sinal luminoso os condutores de veículos perante a existência de peões a realizar a travessia da passadeira".
Perante o sinal luminoso, "os condutores conseguem perceber, atempadamente, as condições de travessia existentes podendo assim adaptar a sua velocidade de circulação, prevenindo acidentes", afirma a Câmara de Guimarães.
O CWAY integra-se no projecto Guimarães Living Lab, que é apresentado pela autarquia como "um espaço de reflexão e de investigação e desenvolvimento de projectos-piloto, inovadores e replicáveis, que impulsionem novas maneiras de abordar questões relevantes para a cidade".
Este conceito de laboratório vivo pretende, ainda segundo a autarquia, "ser placo do desenvolvimento do conhecimento e da experimentação de soluções de inteligência urbana em contexto real, numa lógica de inovação aberta e co-criação, tendo o cidadão como actor principal".