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Google responde a críticas: "Não somos porteiros da Internet"
A Google emitiu um comunicado no qual responde ao CEO da News Corp que acusara o maior motor de busca mundial de ser uma “plataforma para a pirataria”. A Google lembra que é a empresa que mais fez para resolver o problema da pirataria online.
A Google respondeu esta quinta-feira às considerações feitas pelo CEO da News Corp, Robert Thomson, que acusara o maior motor de busca mundial de funcionar como uma "plataforma para a pirataria". A Google fez questão de lembrar, segundo o Financial Times, já ter feito mais "do que qualquer outra empresa para tentar resolver [o problema] da pirataria online".
Numa carta enviada pela companhia detida e fundada por Rupert Murdoch, Thomson dera os parabéns ao comissário europeu para a Concorrência, o espanhol Joaquín Almunia, por ter rejeitado aquela que foi a terceira tentativa da Google para atingir um acordo que permitisse evitar as sanções impostas pela União Europeia por infracções relacionadas com o direito da concorrência.
Thomson acusa ainda a Google de "gestão cínica" realçando uma vontade de "asfixiar os concorrentes". O motor de busca reconheceu, no seu blog oficial, ser "muito popular na Europa", rejeitando a ideia de serem os "porteiros da Internet como alguns querem fazer crer".
Enquanto motor de busca "a Google enfrenta muita concorrência: que inclui a Amazon para a pesquisa de produtos; a Kayak e a Expedia para pesquisa de voos; e a Yelp e o TripAdvisor para informações locais", lê-se no texto de resposta da Google, citado pelo FT.
Entre as várias críticas feitas pela News Corp estava também a de os jornais correrem o risco de falir devido ao facto de, através da Google, ser possível libertar conteúdos fechados.
A Google respondeu voltando a defender aquilo que considera ser a sua política. "Trabalhámos arduamente para que os órgãos de comunicação social pudessem ter sucesso online".