Notícia
Google desiste de oferecer contas bancárias aos utilizadores
O gigante tecnológico explicou que vai preferir trabalhar com bancos e instituições financeiras em vez de estar a fornecer esses serviços.
Quase dois anos depois de ter anunciado que pretendia entrar no mundo financeiro, a Google deixa cair os seus planos de oferecer contas bancárias aos utilizadores. O anúncio foi feito pelo Wall Street Journal e confirmado depois por diversos órgãos de comunicação internacionais, após a gigante tecnológica ter falhado vários prazos e meses depois da saída de um executivo relacionado com o projeto.
Em 2019, a Google tinha avançado que iria permitir que os utilizadores pudessem abrir uma conta bancária no Google Pay - num serviço chamado "Plex", sem taxas mensais, encargos nos cheques ou saldos mínimos - em conjunto com o Citigroup e a Stanford Federal Credit Union. Com lançamento previsto para 2021, a novidade incluía ainda a possibilidade de solicitar um cartão de débito físico, que funcionaria dentro da rede Mastercard.
"O nosso trabalho com parceiros mostrou claramente que há procura do consumidor por pagamentos digitais simples, integrados e seguros para transações online e na loja", esplicou um porta-voz da Google à CNBC. "Estamos a atualizar a nossa abordagem para nos focarmos no fornecimento de capacitação digital a bancos e outras instituições financeiras, em vez de sermos nós os provedores desses serviços".
A gigante tecnológica não tem sido a única a revelar a ambição de explorar o mundo fintech. A Amazon também quis avançar com a oferta de contas bancárias aos seus utilizadores, apesar do projeto ainda não ter sáido da gaveta. O Facebook tentou avançar em 2019, sem sucesso, com a sua moeda própria, mas não desistiu e tem planos para ainda este ano poder lançar um teste piloto de uma criptomoeda.
Até ao momento, só a Apple teve sucesso no lançamento do seu cartão de crédito, há dois anos, numa parceria com a Goldman Sachs. Em breve pondera explorar o mercado BNPL (buy now pay later), de compras parceladas.
Em 2019, a Google tinha avançado que iria permitir que os utilizadores pudessem abrir uma conta bancária no Google Pay - num serviço chamado "Plex", sem taxas mensais, encargos nos cheques ou saldos mínimos - em conjunto com o Citigroup e a Stanford Federal Credit Union. Com lançamento previsto para 2021, a novidade incluía ainda a possibilidade de solicitar um cartão de débito físico, que funcionaria dentro da rede Mastercard.
A gigante tecnológica não tem sido a única a revelar a ambição de explorar o mundo fintech. A Amazon também quis avançar com a oferta de contas bancárias aos seus utilizadores, apesar do projeto ainda não ter sáido da gaveta. O Facebook tentou avançar em 2019, sem sucesso, com a sua moeda própria, mas não desistiu e tem planos para ainda este ano poder lançar um teste piloto de uma criptomoeda.
Até ao momento, só a Apple teve sucesso no lançamento do seu cartão de crédito, há dois anos, numa parceria com a Goldman Sachs. Em breve pondera explorar o mercado BNPL (buy now pay later), de compras parceladas.