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Glintt lucra em 2016 e recupera de 46 milhões de prejuízos

A tecnológica encerrou o ano passado com lucros de 383 mil euros, que contrastam com prejuízos de 46,26 milhões um ano antes. O exercício fica marcado pela concentração em "áreas de maior valor acrescentado" e por reduções de custos devido à reestruturação.

17 de Março de 2017 às 17:15
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A tecnológica Glintt regressou a lucros em 2016, depois de ter registado elevados prejuízos um ano antes, motivados por custos com rescisões e saída de vários mercados.

A recuperação da actividade levou os resultados líquidos a terreno positivo, com lucros de 383 mil euros, face a prejuízos de 46,26 milhões um ano antes, anunciou esta sexta-feira, 17 de Março, a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

O resultado operacional bruto (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ascendeu a 6,7 milhões de euros, um crescimento de 19,3%.

A empresa atribui a recuperação à "reorganização das áreas operacionais e focalização em áreas de maior valor acrescentado (...) e a reestruturação das estruturas de backoffice e apoio ao negócio." Nesta última área, nota que nos primeiros meses do ano houve "importantes reduções de custos (...) resultantes das medidas tomadas ao longo de 2015."  

O regresso a lucros da companhia liderada por Nuno Vasco Lopes (na foto) acontece apesar de uma queda de 3,9% no volume de negócios, que se cifrou em 66,1 milhões de euros. Angola, Reino Unido e Irlanda foram mercados que penalizaram as contas, enquanto o crescimento em Espanha travou maiores descidas.

Os gastos com subcontratos caíram 4% e as despesas com pessoal desceram 0,4%. Poupanças que foram anuladas pelo aumento de 8,7% nos fornecimentos e serviços externos.

As contas do ano passado não incluem a venda da central fotovoltaica em Évora e licenças e contratos de exploração a ela inerentes e detidos pela Glintt Energy (concluída no final do ano passado), tendo sido "reexpressadas as contas de 2015 para reflectir os impactos da operação descontinuada e permitir comparabilidade da atividade económica com a apresentada em 2016," lê-se no documento. Também a polaca Glintt Polska e a angolana Solservice, já descontinuadas, não constam das contas. 

Depois de, em 2015, ter visto o seu nível de autonomia financeira reduzir-se para os 43,9% (rácio de capitais próprios sobre activo líquido), este indicador melhorou para os 46% mas ainda distante dos 55,4% que existiam em 2014.

"A Glintt irá manter o foco no sector da Saúde – em especial Farmácias e Hospitais – desenvolvendo, investindo e adaptando a sua oferta comercial às novas tendências e necessidades dos clientes," complementa o comunicado.

(Notícia actualizada às 17:34 com mais informação)
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