O novo Galaxy da Samsung, numa primeira apreciação sobre o hardware, é sofisticado, como já tem acontecido nos últimos dispositivos. Se numa primeira fase, os Galaxy topo de gama pareciam ter uma construção menos atractiva para um “smartphone” de topo, os novos Note já têm um acabamento em pele, o que lhes dá mais estilo.

Experimentámos um dispositivo em branco e efectivamente é um “phablet” que não deixa ficar mal a marca. O ecrã de 5,7’’ Super Amoled apresenta uma imagem que é difícil apresentar um defeito, uma vez que a marca não só o colocou ligeiramente maior, mas também porque a definição também melhorou, o que traz cores mais vibrantes.

Quanto às fotografias, a câmara traseira é de 13 megapixels e uma dianteira de 2 megapixels que já é um pouco melhor do que a sua concorrência. Como o ecrã é de facto de uma definição de assinalar, as fotografias saem muito mais realçadas, mesmo que não as tire nas melhores condições.

O processador 2.3 GHz quad-core Qualcomm (quatro núcleos), com 3 gigabytes de RAM, e 32 gigabytes de armazenamento ainda com um espaço para um microSD que poderá oferecer uma capacidade de até 64 GB.

A S-Pen também está melhorada e facilmente passamos de uma caneta, para um acessório que permite escrever como se estivesse a fazê-lo numa folha de papel. E para tirar notas poder optar por escrever apenas com a S-Pen, ou optar também pelo modo duplo que permite a utilização da caneta e do dedo.

Uma das principais vantagens que encontrámos no Note 3 é o facto de podermos abrir várias janelas em simultâneo e redimensioná-las ao nosso desejo. Isto facilita transformar este equipamento num instrumento de trabalho.

Apesar de ser um “smarphone” mais leve e mais fino, sem comparações com as anteriores versões, não notará assim uma diferença significativa.

Em suma, o Galaxy Note 3 alia a parte de entretenimento com o trabalho na perfeição, segundo a nossa breve apreciação, para quem não se importar ter um equipamento de um tamanho considerável.

E para que serve ter um relógio inteligente?

Aliado ao Galaxy Note 3 vem o primeiro “smartwatch” da Samsung, o Galaxy Gear. Um relógio que permite atender o telefone, enviar mensagens e até tirar fotografias.

O Galaxy Gear é um dispositivo com um design mais masculino, com um aspecto mais desportivo. Deparamos com um dispositivo com um ecrã adequado para um relógio e um “hardware” sofisticado.

O dispositivo dispõe de um ecrã super AMOLED (320 x 320) com 1,63 polegadas (41,4mm).

Colocá-lo no pulso é que não foi tarefa fácil. O sistema de fecho do dispositivo não é muito prático, nem para o pôr, nem para o tirar.

A câmara não desilude, apesar de não ter uma grande definição (1,9 megapíxeis com Sensor BSI, Câmara com Auto Focus / Sound & Shot), tem quase tanto como a câmara frontal do Note 3 e para um dispositivo tão pequeno serve para tirar fotografias enquanto faz o seu jogging matinal. 

A ligação ao Note faz-se através de bluetooth, o que também é prático e permite atender chamadas, verificar mensagens e atender enquanto estiver no carro, com o sensor de alta voz, ou a fazer jogging sem se preocupar com o equipamento maior. Para que as funcionalidades estejam todas operacionais tem que ter os dispositivos pelo menos a 1,5 metros de distância. Tem o inconveniente de não se poder ligar auscultadores ao equipamento.

Quanto à bateria não é muito prático, porque além da ficha habitual, tem que ainda juntar um adaptador para o poder fazer. E ainda, essa ficha não permite carregamento através de porta USB, como já todos cabos de carregamento de “smarphones” permitem.

Para nós, o Gear é um dispositivo interessante, mas daí a gastar 300 euros para o ter, não será para todos.

O Galaxy Note 3 está disponível, livre de operador, a 899 euros, enquanto o Gear está no mercado a 299 euros. O Note 3, nas operadoras está a um preço recomendado de 699 euros. Até Outubro, a marca estava com uma promoção de lançamento, onde os dois equipamentos custavam 999 euros.