Notícia
Fundadores da Sword Health lançam fundo de cinco milhões para apoiar minorias
A equipa da EX Capital quer contrariar a tendência dominante de serem homens brancos fundadores de startups a receber as maiores fatias de investimento.
Os fundadores do mais recente unicórnio português, a Sword Health, criaram uma sociedade de investimento, a EX Capital, para ajudar a financiar startups de empreendedores com menor representatividade no ecossistema.
O fundo inicial de cinco milhões de dólares, para investir em cinco anos, é financiado com contributos pessoais da equipa fundadora da Sword Health: o CEO, Virgílio Bento, e ainda Márcio Colunas, André Eiras, Fernando Correia e Ivo Gabriel.
A ideia da EX Capital é contrariar a tendência dominante de serem homens brancos fundadores de startups a receber as maiores fatias de capital, dedicando-se a minorias étnicas, de género e sociais.
Em comunicado enviado às redações, a sociedade indica - citando dados do portal Crunchbase - que os fundadores afro-americanos e latinos levantaram apenas 2,4% do capital de risco total, e mais de 80% do financiamento de capital de risco é alocado a homens brancos. Por outro lado, embora o valor total investido em startups fundadas por afro-americanos tenha tido um aumento de 281% em 2021, o número de startups que receberam financiamento diminuiu.
Em 2021, as mulheres empreendedoras receberam menos financiamento do que nos anos anteriores. Mulheres fundadoras apenas angariaram 2% do capital de risco em 2021. Ainda assim, os dados da plaforma Dealroom indicam que 2021 foi o ano em que mais startups europeias fundadas por mulheres atingiram o "exit", ou seja, entraram em bolsa ou foram compradas.
"Muitos dos empreendedores mais dedicados e inovadores do mundo têm origens sem representatividade, mas continuam a receber uma parcela menor do capital de risco global." afirma Virgílio Bento. "Com a nossa sociedade de investimento, queremos equilibrar essa desigualdade ao apoiar em particular empresas fundadas por empreendedores com menor representatividade, ajudando a elevar as suas ideias e estabelecer um ecossistema mais forte e mais diversificado".
Desde novembro do ano passado que a Sword Health se tornou no sexto unicórnio com ADN português. A empresa criou uma solução digital para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas, que está a ser usada em vários mercados, nomeadamente nos Estados Unidos. Criada em 2015, tem sede tecnológica no Porto.
O fundo inicial de cinco milhões de dólares, para investir em cinco anos, é financiado com contributos pessoais da equipa fundadora da Sword Health: o CEO, Virgílio Bento, e ainda Márcio Colunas, André Eiras, Fernando Correia e Ivo Gabriel.
Em comunicado enviado às redações, a sociedade indica - citando dados do portal Crunchbase - que os fundadores afro-americanos e latinos levantaram apenas 2,4% do capital de risco total, e mais de 80% do financiamento de capital de risco é alocado a homens brancos. Por outro lado, embora o valor total investido em startups fundadas por afro-americanos tenha tido um aumento de 281% em 2021, o número de startups que receberam financiamento diminuiu.
Em 2021, as mulheres empreendedoras receberam menos financiamento do que nos anos anteriores. Mulheres fundadoras apenas angariaram 2% do capital de risco em 2021. Ainda assim, os dados da plaforma Dealroom indicam que 2021 foi o ano em que mais startups europeias fundadas por mulheres atingiram o "exit", ou seja, entraram em bolsa ou foram compradas.
"Muitos dos empreendedores mais dedicados e inovadores do mundo têm origens sem representatividade, mas continuam a receber uma parcela menor do capital de risco global." afirma Virgílio Bento. "Com a nossa sociedade de investimento, queremos equilibrar essa desigualdade ao apoiar em particular empresas fundadas por empreendedores com menor representatividade, ajudando a elevar as suas ideias e estabelecer um ecossistema mais forte e mais diversificado".
Desde novembro do ano passado que a Sword Health se tornou no sexto unicórnio com ADN português. A empresa criou uma solução digital para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas, que está a ser usada em vários mercados, nomeadamente nos Estados Unidos. Criada em 2015, tem sede tecnológica no Porto.