Notícia
Fundador da Shein quer mudar nacionalidade para entrar na bolsa de Nova Iorque
Com a mudança da lei chinesa, ficou mais difícil às empresas entrarem em bolsas estrangeiras. Chris Xu estará a ponderar pedir cidadania a Singapura para a Shein poder avançar para a bolsa de Nova Iorque ainda este ano.
O grupo retalhista de moda chinês Shein terá retomado os planos para avançar para a bolsa de Nova Iorque, e quererá fazê-lo ainda este ano. Segundo avança a Reuters, o fundador Chris Xu está a considerar mudar de nacionalidade, para contornar as apertadas regras de Pequim em relação a entradas de empresas chinesas em bolsas estrangeiras.
A Shein, fundada em 2008, já teria sinalizado a intenção de entrar no mercado de capitais norte-americano há dois anos, contudo, uma escalada da tensão entre a China e os Estados Unidos terá feito a empresa abandonar os seus planos. Fontes próximas do processo adiantaram à Reuters que a retalhista poderia fazê-lo este ano, tendo já contratado o Bank of America, o Goldman Sachs e a JPMorgan para trabalhar na oferta.
Contudo, devido à mudança nas leis chinesas, o fundador precisaria de alterar a sua nacionalidade. Singapura é a opção apresentada, apesar da empresa ter negado que qualquer dos seus administradores tenha apresentado ao país um pedido de cidadania.
Apesar de não ter divulgado os seus dados financeiros, estima-se que a Shein tenha faturado, em 2021, 100 mil milhões de yuans (14,02 mil milhões de euros à taxa de conversão atual). No início do ano passado, a sua avaliação era de 50 mil milhões de dólares, um valor que poderá já ter duplicado.
A empresa faz envios atualmente para 150 países e tem na sua lista de investidores a Sequoia Capital China, a IDG Capital e a Tiger Global. A Shein terá beneficiado largamente da crise pandémica e consequente explosão do online, tendo visto as suas vendas aumentarem 250% em 2020, com mais de 2.000 produtos a serem adicionados na sua plataforma a cada semana.
A Shein, fundada em 2008, já teria sinalizado a intenção de entrar no mercado de capitais norte-americano há dois anos, contudo, uma escalada da tensão entre a China e os Estados Unidos terá feito a empresa abandonar os seus planos. Fontes próximas do processo adiantaram à Reuters que a retalhista poderia fazê-lo este ano, tendo já contratado o Bank of America, o Goldman Sachs e a JPMorgan para trabalhar na oferta.
Apesar de não ter divulgado os seus dados financeiros, estima-se que a Shein tenha faturado, em 2021, 100 mil milhões de yuans (14,02 mil milhões de euros à taxa de conversão atual). No início do ano passado, a sua avaliação era de 50 mil milhões de dólares, um valor que poderá já ter duplicado.
A empresa faz envios atualmente para 150 países e tem na sua lista de investidores a Sequoia Capital China, a IDG Capital e a Tiger Global. A Shein terá beneficiado largamente da crise pandémica e consequente explosão do online, tendo visto as suas vendas aumentarem 250% em 2020, com mais de 2.000 produtos a serem adicionados na sua plataforma a cada semana.