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Facebook supera estimativas de lucros e receitas no terceiro trimestre
A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg reportou os resultados do seu terceiro trimestre fiscal e agradou ao mercado ao apresentar números acima do esperado tanto na top line como na bottom line – ou seja, nas receitas e lucros.
As vendas da empresa sediada em Menlo Park (Califórnia) aumentaram 29% no terceiro trimestre, face ao período homólogo de 2018, para 17,7 mil milhões de dólares, quando a projecção média apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg era de 17,4 mil milhões.
Também os lucros da tecnológica foram superiores às previsões dos analistas. A empresa registou um resultado líquido de 6,09 mil milhões de dólares, mais 19% do que no mesmo período do ano passado.
Este resultado correspondeu a um lucro por ação de 2,12 dólares, quando o consenso de mercado estimava 1,91 dólares.
No que diz respeito à audiência de "Facebookianos", a empresa anunciou uma média de 2,45 mil milhões de utilizadores mensais.
A rede social está a ser investigada pela Comissão Federal do Comércio dos EUA, pelo Departamento norte-americano da Justiça e por procuradores estaduais do país, no âmbito da proteção de dados e política de privacidade dos utilizadores, bem como alegadas práticas anticoncorrenciais, mas isso não tem assustado os anunciantes, que continuam a apostar nas suas plataformas.
O crescimento do Facebook está também a ser mpulsionado em parte pela sua app de partilha de fotos, o Instagram.
A empresa conta também com outras aplicações de peso, como o WhatsApp e o Messenger.
Os investidores gostaram dos resultados e as ações seguem em alta no "after-hours" da negociação da bolsa nova-iorquina, com uma subida de 1,83% para 191,63 dólares, depois de encerrar a sessão regular desta quarta-feira a recuar 0,56% para 188,25 dólares.