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Vítor Magalhães: "É mais rápido e mais barato ir a Madrid do que vir a Lisboa"
"É mais calmo estar no Porto, o mercado é muito menos competitivo do que em Lisboa em termos de contratação", diz Vítor Magalhães, CEO da Byside.
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Foi fácil chegar ao cliente e que ele entendesse o investimento?
Foi relativamente fácil. Claro que no início, quando quisemos entrar em grandes marcas, não foi assim muito. O que fazemos é algo muito simples, a activação do serviço é simples, também ao nível do custo, porque os nossos clientes só pagam o que usam e isso é acompanhado com mais rentabilidade. E o custo de contacto é muito baixo.
O negócio está no volume?
Sim, o risco que o nosso cliente tem é quase nenhum face ao que ganha, que é o conhecimento sobre o canal, sobre o cliente e a capacidade de criar acções específicas.
Como é que traçaram o vosso modelo de negócio?
Começámos com grandes empresas e sempre tivemos focados em empresas que olhassem para a Internet como um canal de vendas por excelência e que o valorizassem, também porque são elas que têm capacidade de investimento. Entrámos na banca e telecomunicações e percebemos que além de faltar o acompanhamento do visitante de Internet, também o crescimento do negócio na Internet era descurado.
Estar no Porto atrapalha o negócio?
Em vidas passadas atrapalhou muito mais, nesta altura nem tanto, porque temos uma cultura diferente. É mais calmo estar no Porto, o mercado é muito menos competitivo do que em Lisboa em termos de contratação e parte destas pessoas não estariam senão no Porto... os nossos clientes são geridos remotamente, mas temos reuniões regulares e Lisboa não é assim tão longe, estamos cá todas as semanas. E fazer a ligação a Madrid é mais fácil fazê-lo a partir do Porto, é mais rápido e mais barato ir a Madrid do que vir a Lisboa.