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Apple apresenta novos iPads. Modelo Pro tem "chip" para lidar com inteligência artificial

O novo modelo do iPad Pro tem um novo "chip", o M4, cerca de 50% mais rápido do que o anterior modelo, o M2, e que está preparado para lidar com "software" de inteligência artificial. O equipamento de 13 polegadas é o mais fino de sempre da marca.

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A Apple revelou esta terça-feira dois novos iPads, após dois anos do último lançamento. No lançamento online denominado "Let Loose" a 'empresa da maçã' deu a conhecer novidades como um maior tamanho de ecrã do iPad Air, um novo design do iPad Pro e um novo "chip", o M4, preparado para lidar com "software" de inteligência artificial.

O novo iPad Air vem agora em dois tamanhos, com um ecrã de 11 e outro de 13 polegadas, uma alternativa mais barata e mais leve ao modelo Pro e com um novo "chip", o M2, uma atualização face ao anterior modelo de 2022 que continha o M1.


Em resultado desta alteração, o iPad mais simples, de décima geração, deverá passar a custar 349 euros, menos 100 euros do que os atuais 449 euros.

Já o iPad Pro sofre alterações estéticas pela primeira vez desde 2018, com um modelo mais fino, um ecrã com tecnologia OLED - o que significa que as cores serão mais fidedignas e mais realistas - e um "chip" mais rápido o M4, já preparado para tarefas relacionadas com a inteligência artificial, e 50% mais rápido do que o M2, o atualmente usado neste tipo de equipamentos.


O novo modelo do iPad Pro também terá uma versão de 13 polegadas, que a marca diz ser o equipamento mais fino da Apple de sempre.


Houve ainda dois acessórios a sofrerem alterações. A Apple Pencil Pro passa a ter resposta mais tátil, juntamente com um gesto que poder ser feito para abrir um menu. Já o Magic Keyboard passa a ter uma zona em alumínio para descansar a mão, um maior "trackpad" com maior sensibilidade de toque e uma coluna de funções.

Esta é uma tentativa da marca de reduzir a queda nas vendas de iPad. Tal foi particularmente visível no último trimestre em que foi registada uma quebra de 17% nas vendas, superior às estimativas dos analistas.

Ainda assim, o equipamento da Apple tem se mantido o "tablet" que mais vende no mundo, com uma quota de mercado de 32%, segundo a consultora tecnológica IDC. Em segundo lugar está a Samsung com 22% e Huawei, a Lenovo e a Xiaomi compõem o restante top cinco.
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