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Amazon volta a despedir. Desta vez são centenas no Prime Video e estúdios

Depois de em 2023 a gigante do retalho ter despedido mais de 27 mil pessoas, este ano deverá avançar para um corte de várias centenas de trabalhadores nos segmentos de "streaming" e de operações de estúdio.

Francis Mascarenhas / Reuters
Diogo Mendo Fernandes diogofernandes@negocios.pt 10 de Janeiro de 2024 às 17:09
A Amazon vai despedir várias centenas de trabalhadores no segmento de "streaming" e operações de estúdio, informou a tecnológica esta quarta-feira numa nota interna enviada aos trabalhadores, a que a Reuters teve acesso.

A gigante tecnológica e do retalho cortou mais de 27 mil postos de trabalho em 2023 como parte de uma onda de despedimentos por parte de várias tecnológicas norte-americanas, após um nível elevado de contratações durante a pandemia.

O "staff" da Prime Video, a plataforma de "streaming" da Amazon, e dos MGM Studios na América vai ser informado sobre o seu futuro ainda hoje, sendo que os trabalhadores noutras partes do mundo terão novas informações até ao final da semana.

"Identificámos oportunidades para reduzir ou descontinuar investimentos em determinadas áreas, ao mesmo tempo que aumentamos o nosso investimento e foco em conteúdo e iniciativas de produtos que tenham o maior impacto", pode ler-se na nota assinada por Mike Hopkins, vice-presidente senior da Prime Video e da Amazon MGM Studios.

A empresa tem investido de forma significativa nos últimos anos para fazer crescer o seu negócio de media. Entre os investimentos está um acordo de 8,5 mil milhões de dólares pela MGM e cerca de 465 milhões de dólares na primeira temporada da série "Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder" que estreou na Prime Video em 2022.

Entre os planos futuros estará também o aumento dos preços de subscrição da plataforma de "streaming" sem publicidade, algo que só deverá acontecer em alguns mercados, tal como no caso das rivais Netflix e Disney.

Após vários cortes laborais em 2022 e 2023 as gigantes tecnológicas estão agora a ser mais seletivas e a escolher divisões ou projetos para realinharem as suas apostas. Recentemente a Amazon cortou trabalhadores na divisão da assistente de voz Alexa e a Microsoft removeu algum "staff" relacionado com a rede social Linkedin.

Também a Twitch, detida pela Amazon, deverá despedir cerca de 500 trabalhadores, ou 35% da sua força de trabalho, indica a Reuters, citando notícias desta terça-feira.
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