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Amazon vai despedir cerca de 10 mil pessoas esta semana, avança NYT

Esta será a maior onda de despedimento da história da tecnológica. A notícia surge depois de Elon Musk ter revelado que pretende despedir metade dos trabalhadores do Twitter e de a Meta ter na semana passada anunciado a saída de 11 mil colaboradores.

Reuters
14 de Novembro de 2022 às 16:23
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A Amazon vai começar a despedir aproximadamente 10 mil pessoas esta semana, a maior onda de despedimentos na história da tecnológica. Os despedimentos vão focar-se nos departamentos de recursos humanos, retalho e logística de dispositivos, avança o New York Times, depois de contactar fontes conhecedoras do assunto.

A publicação norte-americana ressalva que o número de despedimentos a realizar é dinâmico, mas que se chegar efetivamente às 10 mil pessoas, tal representará 3% dos empregados vinculados à empresa e 1% da força total de trabalho da companhia, composta por 1,5 milhões de trabalhadores, dos quais existe uma grande fatia de colaboradores que trabalham à hora. 

Os despedimentos ocorrem numa altura que por norma é marcada pela estabilidade em contexto laboral, já que o último trimestre é  uma forte temporada de vendas, devido à época do Natal e Ano Novo. No entanto, o contexto económico levou a empresa a cortar as previsões para o quarto trimestre.

 

A Amazon indicou que espera faturar entre 140 mil e 148 mil milhões de dólares, muito abaixo dos 155 mil milhões que os analistas apontavam, segundo o último relatório e contas.

 

Nos primeiros nove meses do ano, a Amazon acumulou um prejuízo de três mil milhões de dólares, devido à desvalorização da fabricante automóvel Rivian, na qual detém uma participação de cerca de 18%. Já as receitas no acumulado do ano ascenderam a 364.779 milhões de dólares, mais 9,74% do que um ano antes.

 

A notícia surge depois de Elon Musk ter revelado que pretende despedir metade dos trabalhadores do Twitter e de a Meta ter na semana passada anunciado a saída de 11 mil colaboradores. Nos últimos meses também a Snap e outras tecnológicas despediram trabalhadores,  numa altura marcada pelo abrandamento económico.

(Notícia atualizada às 16:56).

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