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Amazon lança opção para acelerar negócio das PME lusas

As empresas portuguesas vão passar a poder disponibilizar os seus produtos na Amazon, com um novo canal criado para o efeito. A estreia em Portugal traz também a possibilidade de beneficiar da rede de logística e distribuição da plataforma de comércio online.

4. Amazon - avaliada em 139.286 milhões de dólares, é das marcas que mais sobem - três lugares. No ano passado não chegava a valer 100 mil milhões. Está agora próxima da Microsoft
Bloomberg
30 de Novembro de 2016 às 00:01
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A plataforma de comércio electrónico Amazon lança esta quarta-feira, 30 de Novembro, uma nova funcionalidade em Portugal. O objectivo é aumentar o negócio das pequenas e médias empresas nacionais.

O Marketplace, assim se chama a ferramenta, permitirá que qualquer empresa ou empreendedor utilize a Amazon como o seu canal de vendas, passando a disponibilizar os seus produtos para os cinco sites da plataforma na Europa – Espanha, Reino Unido, Alemanha, França e Itália.


Para aderir, não é necessário nenhum pagamento à cabeça. Caso se efective a venda, a Amazon cobrará uma comissão média por venda de 15%. O valor poderá ser inferior, como no caso do ramo da electrónica, onde essa fatia é de 7%.


A nossa modalidade permitirá ainda às PME portuguesas, caso assim o entendam, aderir a uma modalidade mista designada de FBA - Fulfillment by Amazon. Na prática, os anunciantes poderão atribuir parte do seu "stock" a um centro logístico da Amazon e/ou utilizar a sua rede de distribuição. Para a utilização destes serviços será cobrada uma tarifa adicional, que ficará dependente do volume de negócios gerado.


O centro logístico mais próximo fica em Madrid, a 600 quilómetros. Os empresários portugueses suportam os custos até este local. A partir daí, a distribuição para os restantes países da Europa é da responsabilidade da Amazon, fazendo-se valer das vantagens da economia de escala.


Por exemplo, o envio de uma caixa de sapatos entre Madrid e Munique, na Alemanha, custa cerca de três euros com a Amazon. Com outra distribuidora, o valor ascenderia aos 19 euros. Os mercados do calçado e dos têxteis portugueses são  precisamente dois dos focos, juntando-se os vinhos e alimentação.


Para os clientes com contas "premium", os envios são gratuitos. A Amazon responsabiliza-se ainda pelos procedimentos de devolução caso sejam necessários, estabelecendo o contacto com o cliente na sua língua. No caso dos compradores com assinatura "premium", os envios são gratuitos. 


Portugal é o terceiro país a receber o Marketplace, depois da Holanda e da Polónia. O número de PME no país e a sua localização periférica no continente europeu foram dois dos motivos para esta aposta da Amazon.


O tráfego gerado na plataforma, sem a necessidade de investimento em publicidade, é uma das vantagens apontadas. Há ainda um alcance global das vendas, sendo possível monitorização e ajustes em permanência à oferta nos diferentes mercados.


As empresas nacionais ficam também em situação de menor "desconfiança" na hora de fechar negócio na Amazon do que se o fizessem exclusivamente através dos seus próprios sites, fazendo-se valer do reconhecimento da plataforma. No fim de contas, com estas mais-valias, o objectivo é fechar mais negócios.


Por agora, a Amazon não investirá numa página portuguesa destinada aos compradores finais, tendo os internautas nacionais de continuar a fazê-lo através das páginas já existentes.

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