Notícia
Alphabet vai comprar a Fitbit por 2,1 mil milhões de dólares
A Alphabet, dona da Google, propõe-se a comprar a Fitbit por 2,1 mil milhões de dólares.
01 de Novembro de 2019 às 13:56
A Alphabet e a Fitbit anunciaram o negócio esta sexta-feira, 1 de novembro, num comunicado conjunto. A dona da Google vai comprar a empresa norte-americana que junta tecnologia e saúde por 2,1 mil milhões de dólares.
Em reação ao anúncio, que foi feito momentos antes de Wall Street abrir, as ações da Fitbit subiram mais de 16% para os 7,17 dólares. Na segunda-feira, os títulos tinham subido mais de 30% após a notícia da Reuters que dava conta deste negócio. Contudo, as ações continuam aquém do valor de 20 dólares em que negociaram inicialmente no IPO de 2015.
"Com a plataforma global e os recursos da Google, a Fitbit irá conseguir acelerar a inovação na categoria de 'wearables', escalar de forma mais rápida e tornar a saúde mais acessível a todos", afirma James Park, CEO da Fitbit, no comunicado. Contudo, a Fitbit assegura também no comunicado que os dados de saúde e bem-estar recolhidos pelos seus produtos "não serão usados para os anúncios da Google".
Este negócio surge numa altura em que a empresa tem enfrentado a pressão da concorrência da Apple com o Apple Watch. A Fitbit foi uma das primeiras a surgir neste ramo e mantém uma posição cimeira em termos de fatia de mercado com mais de 28 milhões de utilizadores em todo o mundo. No entanto, nos 'smartwatches', a Apple tem levado a melhor ao absorver quase 50% das vendas desse ramo.
Espera-se que o acordo entre a Fitbit e a Google se concretize em 2020, estando agora a aguardar pela "luz verde" dos acionistas e dos reguladores do mercado. A Alphabet oferece 7,35 dólares por cada título da Fitbit, o que representa uma mais-valia de 19% face ao valor de fecho de ontem.
A Google incorpora assim no seu portefólio uma empresa da área de negócio que junta a saúde e a tecnologia, principalmente o hardware, o qual ainda não tinha sido desenvolvido dentro da gigante tecnológica. Esta é uma oportunidade para a gigante tecnológica apresentar ao mercado 'wearables' como relógios com a marca Google, nomeadamente o sistema operativo Android.
As ações da Alphabet estão a subir cerca de 0,5% no arranque da sessão.
Em reação ao anúncio, que foi feito momentos antes de Wall Street abrir, as ações da Fitbit subiram mais de 16% para os 7,17 dólares. Na segunda-feira, os títulos tinham subido mais de 30% após a notícia da Reuters que dava conta deste negócio. Contudo, as ações continuam aquém do valor de 20 dólares em que negociaram inicialmente no IPO de 2015.
Este negócio surge numa altura em que a empresa tem enfrentado a pressão da concorrência da Apple com o Apple Watch. A Fitbit foi uma das primeiras a surgir neste ramo e mantém uma posição cimeira em termos de fatia de mercado com mais de 28 milhões de utilizadores em todo o mundo. No entanto, nos 'smartwatches', a Apple tem levado a melhor ao absorver quase 50% das vendas desse ramo.
Espera-se que o acordo entre a Fitbit e a Google se concretize em 2020, estando agora a aguardar pela "luz verde" dos acionistas e dos reguladores do mercado. A Alphabet oferece 7,35 dólares por cada título da Fitbit, o que representa uma mais-valia de 19% face ao valor de fecho de ontem.
A Google incorpora assim no seu portefólio uma empresa da área de negócio que junta a saúde e a tecnologia, principalmente o hardware, o qual ainda não tinha sido desenvolvido dentro da gigante tecnológica. Esta é uma oportunidade para a gigante tecnológica apresentar ao mercado 'wearables' como relógios com a marca Google, nomeadamente o sistema operativo Android.
As ações da Alphabet estão a subir cerca de 0,5% no arranque da sessão.