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Compras online em pouco mais de um minuto? Shelf.AI diz que é possível
Uma start-up de venda de retalho online que permite a fazer as compras em pouco mais de um minuto, foi um dos projectos apresentados hoje, na abertura da 18.ª edição do Encontro Português de Inteligência Artificial (EPIA), no Porto.
05 de Setembro de 2017 às 11:29
Através da start-up (empresa de base tecnológica em fase de desenvolvimento) Shelf.AI, é possível aos consumidores "fazer as compras da semana ou do mês, em pouco mais de um minuto, ou até enquanto conduzem ou em descanso no sofá", disse à Lusa o fundador do projecto, Sílvio Macedo, à margem do EPIA 2017, que decorre na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), entre hoje e sexta-feira.
O empreendedor, que participa numa sessão do EPIA 2017 dedicada à indústria, indicou que na Shelf.IA a inteligência artificial é utilizada para "conhecer os hábitos das pessoas" e possibilitar aos retalhistas "manter conversações com os seus clientes", através das aplicações Amazon Alexa, Google Home, Microsoft Cortana ou Facebook Messenger.
Para além disso, disponibiliza um assistente, "conhecedor dos hábitos e necessidades do agregado familiar", que faz a gestão da dispensa ao longo do tempo e "assegura a satisfação dos seus utilizadores", informou Sílvio Macedo, que foi aluno da FEUP.
Desde que o conceito começou a ser desenvolvido, no início de 2016, a equipa foi seleccionada pelo Global Startup Program, da Universidade do Texas, tendo criado uma filial nos Estados Unidos.
Receberam também um financiamento H2020 SME, pela Comissão Europeia e, recentemente, viram aprovado o projecto P2020 Kitchen.AI, que pretende levar a Inteligência Artificial à cozinha.
A Shelf.AI está incubada dentro da Xarevision, esta última uma 'spin-off' do INESC TEC, criada em 2006, que tem como seu principal parceiro a Sonae.
Para o antigo investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), são as empresas que estão a liderar o desenvolvimento da Inteligência Artificial nos últimos anos, "mais que a tradicional investigação académica".
As universidades, segundo indicou, produziram "algum do conhecimento básico (...) há dezenas de anos" mas, devido às necessidades actuais "do mundo mais tecnológico", uma série de empresas começou a aproveitar a IA nos seus negócios e a desenvolver e explorar novas técnicas e formas de abordagem aos problemas.
"Se no passado houve uma revolução industrial, com uma mudança total da sociedade, pela forma como esta se organizava e pelo valor do trabalho, estamos neste momento a iniciar outro processo fundamental de transição, na qual o trabalho e os recursos humanos nas empresas vão sofrer uma alteração", referiu.
De acordo com Sílvio Macedo, apesar de muito do desenvolvimento nas empresas ser fruto de trabalhos académicos, é a indústria que está "sedenta de novidade" e a investir e a tentar atrair capital humano para fazer essa inovação, essa transição.
O empreendedor, que participa numa sessão do EPIA 2017 dedicada à indústria, indicou que na Shelf.IA a inteligência artificial é utilizada para "conhecer os hábitos das pessoas" e possibilitar aos retalhistas "manter conversações com os seus clientes", através das aplicações Amazon Alexa, Google Home, Microsoft Cortana ou Facebook Messenger.
Desde que o conceito começou a ser desenvolvido, no início de 2016, a equipa foi seleccionada pelo Global Startup Program, da Universidade do Texas, tendo criado uma filial nos Estados Unidos.
Receberam também um financiamento H2020 SME, pela Comissão Europeia e, recentemente, viram aprovado o projecto P2020 Kitchen.AI, que pretende levar a Inteligência Artificial à cozinha.
A Shelf.AI está incubada dentro da Xarevision, esta última uma 'spin-off' do INESC TEC, criada em 2006, que tem como seu principal parceiro a Sonae.
Para o antigo investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), são as empresas que estão a liderar o desenvolvimento da Inteligência Artificial nos últimos anos, "mais que a tradicional investigação académica".
As universidades, segundo indicou, produziram "algum do conhecimento básico (...) há dezenas de anos" mas, devido às necessidades actuais "do mundo mais tecnológico", uma série de empresas começou a aproveitar a IA nos seus negócios e a desenvolver e explorar novas técnicas e formas de abordagem aos problemas.
"Se no passado houve uma revolução industrial, com uma mudança total da sociedade, pela forma como esta se organizava e pelo valor do trabalho, estamos neste momento a iniciar outro processo fundamental de transição, na qual o trabalho e os recursos humanos nas empresas vão sofrer uma alteração", referiu.
De acordo com Sílvio Macedo, apesar de muito do desenvolvimento nas empresas ser fruto de trabalhos académicos, é a indústria que está "sedenta de novidade" e a investir e a tentar atrair capital humano para fazer essa inovação, essa transição.