A Academia de Código, uma start-up lisboeta, nasceu com uma missão: formar programadores de Tecnologias de Informação (TI). A segunda edição do curso promovido por esta empresa está a decorrer. Entretanto, a Academia de Código prepara-se para partir para o Fundão. "Depois de duas edições bem-sucedidas em Lisboa, a empresa que nasceu para converter profissionais das mais diversas áreas em programadores, vai agora levar para o Fundão as suas disruptivas metodologias de ensino de código a não especialistas. Podem candidatar-se pessoas com mais de 18 anos e que trabalhem ou se comprometam a vir a trabalhar no Fundão", refere o comunicado enviado às redacções.

As inscrições estão abertas desde esta terça-feira, 23 de Fevereiro. E para tal é necessário ir ao site desta start-up. O comunicado assinala que a ida para esta cidade da Beira Interior ocorre na sequência de um "desafio lançado" pela autarquia e, a partir de 26 de Abril, "arrancam dois ‘Coding Bootcamps’ destinados a formar profissionais para o sector das TI, que no fim do curso irão trabalhar como Junior Developers na região".

A partir do final de Abril, vão decorrer dois cursos – um no Fundão e outro em Lisboa – sendo que, para cada um, existem 16 vagas. Cada curso tem uma duração de 14 semanas (totalizando 650 horas) e no final "os alunos deverão ter acesso a estágios profissionais remunerados em empresas parceiras".

Alunos do primeiro curso colocados no mercado de trabalho

O primeiro ‘Coding Bootcamps’ arrancou em Setembro do ano passado, com 15 participantes. A participação era gratuita e tinha como destinatários licenciados de todas as áreas. Tinham, contudo, de ter menos de 30 anos, estarem inscritos no centro de emprego e residir em Lisboa.

O segundo curso arrancou no passado dia 11 de Janeiro e vai terminar em Abril. Os requisitos eram ligeiramente diferentes: a participação era, novamente, gratuita, mas os participantes tinham de ter mais de 18 anos, estar inscritos no centro de emprego e morar no município de Lisboa, independentemente das suas qualificações escolares.

No comunicado em que eram anunciadas a nova fase de candidatura para esta segunda edição, João Magalhães, CEO da Academia de Código, assinalava que "todos os alunos do primeiro curso vão conseguir colocações no mercado de trabalho, o que atesta do sucesso desta aposta".

"Por isso agora decidimos testar o modelo junto de uma população mais desafiante, que inclui desempregados de longa duração, pessoas que tipicamente necessitam de uma reconversão de competências, independentemente da sua idade ou qualificações de base", concluía, na altura, João Magalhães.