Notícia
Uma revista online, um livro, uma revista
A revista é americana e tem um site online com acesso limitado a alguns artigos. A sua característica fundamental é ser amigável. Ideias e dicas para quem tem pequenos negócios ou quer ter ideias e iniciar uma actividade. Estes últimos temas são...
12 de Junho de 2009 às 11:31
Uma revista online
Negócios "caseiros"
A "Home Business" pode ser vista e lida online em www.homebusinessmag.com |
A revista é americana e tem um site online com acesso limitado a alguns artigos. A sua característica fundamental é ser amigável.
Ideias e dicas para quem tem pequenos negócios ou quer ter ideias e iniciar uma actividade. Estes últimos temas são especialmente atractivos na actual conjuntura, em que muitas pessoas perderam empregos em grandes ou médias empresas e precisam de encontrar caminhos para obterem rendimentos.
No último número da "Home Business" o grande tema é o financiamento. Com a banca a limitar-se na concessão de crédito, a revista oferece dicas para "descongelar" o acesso ao crédito.
Os negócios que crescem quando a crise bate à porta das economias é outro dos temas desta edição. São em regra os ditos negócios anti-cíclicos, que na actual crise têm como principal atributo o facto de seduzirem pelo preço baixo. Uma abordagem ao mercado a que temos assistido nos últimos tempos também em Portugal.
Há ainda conselhos para aumentar o espaço e reduzir os custos do seu negócio.
Para Agosto a revista promete contar 15 casos de empresários que fizeram o seu primeiro milhão de dólares em tempos de recessão.
Um livro
As vicissitudes de um vodka
"The King of Vodka", de Linda Himelstein, conta a história do império erguido por Pyotr Smirnov. É editado pela Harper Collins. |
Se é apreciador de vodka, o nome "Smirnoff" não lhe será estranho. Trata-se da marca líder mundial, actualmente, detida pelos investidores britânicos da Diageo. O nome que as célebres garrafas ostentam, a abrir a branco sobre fundo vermelho, deve-se ao empreendedor Pyotr Smirnov, o homem que fundou a marca e que morreu em 1898, quando ocupava o "posto" de homem mais rico da Rússia czarista.
É a história deste homem que se conta em "The King of Vodka: The Story of Pyotr Smirnov and the Upheavel of an Empire", livro da autoria de Linda Himelstein, antiga redactora da revista "Business Week". A obra conta como Smirnov, nascido numa aldeia rural enriqueceu com o negócio da vodka, muito por via do seu talento para o "marketing". Enfrentou os tempos tumultuosos que, já no século XX, iriam resultar na queda do regime czarista e na ascensão dos comunistas ao poder na Rússia, e outros obstáculos como a campanha anti-álcool liderada por Tolstoy e Chekhov.
Ainda em 1901, o Governo assumiu o controlo da produção de vodka e, após a revolução de 1917, a empresa de Smirnov foi nacionalizada. Ressurgiu nos anos 20, pela iniciativa de Vladimir Smirnov, filho do fundador. As vicissitudes de uma marca e as vicissitudes da história.
Uma revista
A China ainda compensa?
Os baixos custos salariais no mercado chinês exerceram uma forte atracção para as deslocalizações. Ainda é assim?, pergunta a "Business Week". |
Entre os BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - o "Império do Meio" foi considerado como a fábrica do Mundo. Com as vantagens competitivas concentradas no baixo custo da mão-de-obra, o mercado chinês ergueu-se como a grande ameaça aos países desenvolvidos, devido às deslocalizações de indústrias em busca de custos de produção mais baixos. Mas será que a diferença no custo do trabalho é assim tão compensadora?
A "Business Week" tenta responder a esta questão, partindo de um estudo efectuado pelos consultores da AlixPartners, especializados na área de "outsourcing". A investigação considera que os baixos custos da China já não são assim tão baixos. Por um lado, porque os salários no país têm vindo a crescer, anulando em parte o principal factor de atracção dirimido pela economia chinesa no tabuleiro global. Por outro lado, porque a moeda local, o yuan, registou uma apreciação de 11% contra o dólar desde 2005, o que torna menos compensador o recurso à produção na China.
Para muitas empresas norte-americanas, escreve a "Business Week", o México tornou-se num destino mais interessante. Ainda assim, para indústrias de mão-de-obra intensiva, a China ainda tem uma palavra a dizer.