Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Lifetime - Ecrãs cheios de inovação

Para cumprir o desígnio das marcas, de estreitar laços com os clientes, a Lifetime desenvolveu projectos e conceitos de comunicação baseados em suportes digitais interactivos. Algumas das suas fórmulas foram precursoras no mundo.

21 de Julho de 2011 às 18:50
  • ...
Seis meses após o lançamento da Lifetime Value, empresa especializada na área de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente) e "marketing" relacional, as cabeças pensantes por detrás do projecto perceberam que só alcançariam sucesso se reposicionassem a agência como uma empresa de Brand Activation & New Media.

Era isso que os clientes pediam. E disso teve clara noção quando, já no mercado, em 2007, Tiago Andrade, director-geral, os contactava. "O mercado procurava novas soluções em New Media e Activação de Marca e estava, e está cada vez mais, receptivo a ideias e conceitos inovadores", sublinha o empreendedor, licenciado em Gestão pelo ISCTE.

Desta certeza nasceu a decisão: a Lifetime seria uma agência para desenvolver conceitos inovadores e a sua pedra de toque seria o uso de suportes digitais interactivos, como base da acção de comunicação das marcas.
Delineado o trajecto, Tiago Andrade, já com experiência de gestão, quer por conta de outrém, na Air Luxor e National Investment Bank, quer por conta própria, na empresa que fundou, a New Marketing Concepts da qual sairia em 2006, abraçou, com a EncoreExpert SGPS, hoje detentora da maioria do capital, o seu primeiro grande desafio: iria trabalhar em Espanha no desenvolvimento de todo o conceito e tecnologias para a criação de uma experiência única entre a Toyota e os seus clientes. Deste desafio nasceu a Toyota Experience, evento itinerante que percorreu nove cidades, entre 2008 e 2009, mostrando ao "mundo" que sabiam o que estavam a fazer.

"Fomos os primeiros"

Volvidos quase dois anos, e agora com uma carteira de clientes que integra nomes grandes - como TMN, Vodafone, UNICER, Kidzania, Delta Cafés, JCDecaux - a Lifetime tem como áreas de actuação a activação de marca, "new media", "new media networks" e "mobile marketing". Isto significa que a empresa desenvolve soluções digitais (hologramas, LED 360 e superfícies interactivas) para marcas, sobretudo em eventos onde estas estão presentes, nos pontos de venda, nas redes de meios digitais e nos telemóveis. Alguns exemplos de inovação de que Tiago Andrade faz a listagem são são a acção com LED 360º, no El Corte Inglès, que tornou a Lifetime na primeira agência do mundo a realizá-la, e a acção com 10 hologramas em simultâneo, para a Bentley, precursora, também ela, à escala planetária.
EM CARGA para o Brasil
É o que tem vindo a fazer e, hoje, a Lifetime tem um âmbito de actuação nacional e internacional, contando com uma rede de parceiros na Europa, África e Médio Oriente. Para o outro lado do Atlântico, no Brasil, o empreendedor explica que está a ser estudada "uma operação directa" adiantando que, neste mercado, em parceria com uma empresa local, foi feita uma aposta no lançamento da EMCARGA, uma "consola móvel e versátil" que opera com tecnologia 'user friendly' utilizável por "qualquer pessoa que tenha um telemóvel e precise de carregar a bateria". No fundo, são carregadores públicos que usam um processo de carregamento "igual ao que todos utilizamos agora".



Há novas soluções em desenvolvimento mas que, por motivos comerciais, são para guardar entre as quatro paredes da empresa que trabalha de Algés para o mundo. Esta não é uma área em que Portugal esteja à espera para ver o que se faz lá fora. "O mercado nacional, na área de "new media" e activação de marca digital, é um dos mais fortes a nível mundial e um dos mais concorrenciais", sublinha o empreendedor.
Esta realidade permite à Lifetime a gerir de forma "muito atenta todas as movimentações dos principais 'players'".

Por isso, trabalha, diariamente, para oferecer "soluções chave-na-mão", o que pressupõe investimento de tempo e dinheiro. Até agora, qualquer coisa como 500 mil euros - com recurso a financiamento dos accionistas.
São as preocupações com a inovação e a originalidade - a "cereja em cima do bolo" com que a Lifetime diz conseguir satisfazer os seus clientes -, que impede que a empresa venha sendo penalizada nos seus resultados. "O mercado tem premiado a nossa forma de estar, visto que em dois anos complicados, 2009 e 2010, conseguimos duplicar o volume de negócios." No ano passado, a empresa facturou cerca de três milhões de euros, valor que será reduzido a metade este ano, em o negócio internacional, porque o impacto da crise foi "elevado". Para compensar esta redução, a aposta na internacionalizaçã o e exportação de serviços e produtos da Lifetime tem sido forte.

Directa ou e indirectamente, a empresa quer estar, a médio e longo prazo, em mais de 15 países, distribuídos por quatro macro-regiões: Europa, América Latina, África e Médio Oriente. "Estaremos muito ocupados em estruturar todas estas operações no próximo triénio", afirma Tiago Andrade.
Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio