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Festa da espuma

Marta Vaz e João Malheiros queriam lançar um negócio seu, mas só o fizeram quando encontraram a lacuna de mercado que precisavam para liderar.

27 de Outubro de 2011 às 21:01
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Quando a Clarf Foam, a fábrica de "blanks (miolo de pranchas de surf) que detinha mais de 80% da quota mundial, fechou, Marta Vaz e João Malheiros encontraram o que procuravam para realizar um sonho antigo: lançar uma empresa. Depois de analisarem o mercado nacional, concluíram que não existia nenhuma produção deste tipo e que as "blanks" tinham várias aplicações, desde o isolamento térmico de edifícios aos suportes publicitários, entre outros.

Em 2007, constituíram a Master Blank. "Tanto eu como o meu sócio, após experiência profissional em multinacionais - eu em ‘marketing’ e o João em consultoria -, decidimos deixar as nossas carreiras para nos dedicarmos à Master Blank", explica Marta Vaz. Durante dois anos, trabalharam no desenvolvimento de produtos e iniciaram a sua comercialização em 2009.

"O nosso objectivo sempre foi o de produzir espumas de poliuretano rígido e explorar as suas aplicações, procurando mercados e parceiros. Estamos a apostar fortemente na área dos isolamentos térmicos de edifícios, porque, desde 2009, que a certificação energética é obrigatória, o que sensibilizou bastante todos os intervenientes, como arquitectos, projectistas, construtores ou distribuidores, a aplicar este tipo de produtos." Objectivo: poupar energia e reduzir as emissões de dióxido de carbono. Os empreendedores estabeleceram parcerias, apostaram em diversos tipos de aplicação e criaram novos produtos. Marta Vaz venceu o "9º Prémio do Jovem Empreendedor" e a empresa está presente em mercados internacionais como a América do Sul, Austrália, África do Sul e Europa, através da exportação.

Para a jovem, existe um grande problema de liquidez em Portugal. Com a banca a retrair-se, é preciso encontrar soluções. "Seria importante abrir uma linha de crédito para financiar jovens com projectos viáveis e apostar na sua formação." Congressos como o que foi promovido pela Youth@Work explicam como é que podem arrancar com o seu negócio, fazer um plano de negócios ou encontrar financiamento, explica a empreendedora. Os principais obstáculos para são avaliar a ideia

de negócio e obter o financiamento adequado. Para isso, acrescenta, os promotores devem recorrer a organismos que possam ajudar, como a ANJE, o IAPMEI, o IPJ

ou o IEFP.

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