Notícia
Depois da guerra, a bonança
Apesar das barreiras à entrada, hoje a MCA de Angola é responsável pela maior quota de facturação do grupo de construção civil e obras públicas.
16 de Junho de 2011 às 10:11
Manuel dos Santos. Além da MCA Angola, o grupo já lançou mais quatro empresas em território angolano.
Empresa M. Couto Alves Vias (MCA)
Área de actividade construção civil e Obras Públicas
Número de colaboradores 792 (em Angola)
Facturação em 2010 150,8 milhões de dólares norte americanos
Empresa M. Couto Alves Vias (MCA)
Área de actividade construção civil e Obras Públicas
Número de colaboradores 792 (em Angola)
Facturação em 2010 150,8 milhões de dólares norte americanos
Manuel dos Santos tem 60 anos e é administrador da M. Couto Alves Dias desde Outubro de 2009. A empresa está em território angolano em 2006, para executar grande sobras públicas, nomeadamente, do foro rodoviário. A administração do Grupo MCA já há muito que vinha a acompanhar o mercado, o que "permitiu adivinhar um horizonte com desenvolvimento económico de fluxo crescente", explica o administrador.
"Foi um desafio novo, bem como a aposta num país em vésperas de uma explosão de desenvolvimento, após um longo período de três dezenas de anos de guerra." Aos valores do grupo, juntaram à sua bagagem valor humano experiente e conhecedor "da arte do bem fazer". Foi efectuada uma escolha de equipamento criteriosa, com tecnologia moderna e de ponta, para poderem responder às necessidades que iriam enfrentar.
Independentemente do abrandamento global da economia, a MCA mantém uma elevada carteira de obras. O administrador explica o facto pela mercê da confiança das autoridades locais face ao "trabalho de qualidade que têm vindo a apresentar nas empreitadas que lhe têm sido confiadas". No início, os obstáculos eram vários: inexistência de logística, interioridade das suas obras, com acessos praticamente inexistentes, aliadas à dificuldade da importação e legalização de Quadros Superiores e de mão-de-obra especializada. Tudo isto obrigou o grupo a esforços adicionais, de que se orgulham ter ultrapassado.
O abrandamento da economia angolana conduziu a uma escassez de empreitadas mas não o suficiente para a MCA reduzir os valores com que sempre se pautou. Internacionalização do grupo para Angola foi tão enriquecedora que levou a novas experiências em Moçambique, Argélia, Guiné Conakry e Cabo Verde.
"O mercado angolano é, sem dúvida, uma maior valia para o grupo MCA, uma vez que a quota da sua facturação é a maior do grupo." A MCA já criou empresas novas, que constituem o grupo e que estão ligadas a indústrias extractivas (MCA - Pedreiras e Agregados), à distribuição energética (a ELAN - electricidade e Montagens de Angola), ao aluguer de equipamento (MCA - Máquinas e Equipamentos de Aluguer) e à sinalização e segurança rodoviária (a Sines - Sinalização de Estradas).
"Encaramos o futuro com bastante optimismo, não só pela esperança no melhoramento da economia global, aliada ao facto de Angola, como produtor, estar a beneficiar do alto valor do petróleo." Quem quiser investir, terá que conhecer o país e as suas condicionantes. Depois, devem apostar em parcerias e munirem-se com ferramentas que validem o seu sucesso. "E, finalmente, saber esperar, trabalhando com afinco, pelo sucesso dos seus negócios", aconselha Manuel dos Santos.
"Foi um desafio novo, bem como a aposta num país em vésperas de uma explosão de desenvolvimento, após um longo período de três dezenas de anos de guerra." Aos valores do grupo, juntaram à sua bagagem valor humano experiente e conhecedor "da arte do bem fazer". Foi efectuada uma escolha de equipamento criteriosa, com tecnologia moderna e de ponta, para poderem responder às necessidades que iriam enfrentar.
Independentemente do abrandamento global da economia, a MCA mantém uma elevada carteira de obras. O administrador explica o facto pela mercê da confiança das autoridades locais face ao "trabalho de qualidade que têm vindo a apresentar nas empreitadas que lhe têm sido confiadas". No início, os obstáculos eram vários: inexistência de logística, interioridade das suas obras, com acessos praticamente inexistentes, aliadas à dificuldade da importação e legalização de Quadros Superiores e de mão-de-obra especializada. Tudo isto obrigou o grupo a esforços adicionais, de que se orgulham ter ultrapassado.
O abrandamento da economia angolana conduziu a uma escassez de empreitadas mas não o suficiente para a MCA reduzir os valores com que sempre se pautou. Internacionalização do grupo para Angola foi tão enriquecedora que levou a novas experiências em Moçambique, Argélia, Guiné Conakry e Cabo Verde.
"O mercado angolano é, sem dúvida, uma maior valia para o grupo MCA, uma vez que a quota da sua facturação é a maior do grupo." A MCA já criou empresas novas, que constituem o grupo e que estão ligadas a indústrias extractivas (MCA - Pedreiras e Agregados), à distribuição energética (a ELAN - electricidade e Montagens de Angola), ao aluguer de equipamento (MCA - Máquinas e Equipamentos de Aluguer) e à sinalização e segurança rodoviária (a Sines - Sinalização de Estradas).
"Encaramos o futuro com bastante optimismo, não só pela esperança no melhoramento da economia global, aliada ao facto de Angola, como produtor, estar a beneficiar do alto valor do petróleo." Quem quiser investir, terá que conhecer o país e as suas condicionantes. Depois, devem apostar em parcerias e munirem-se com ferramentas que validem o seu sucesso. "E, finalmente, saber esperar, trabalhando com afinco, pelo sucesso dos seus negócios", aconselha Manuel dos Santos.