Mais uma batalha que chega ao fim no mundo do entretenimento: o Youtube conseguiu alcançar um acordo com as editoras independentes.

Após vários meses em discórdia, fica agora aberto o caminho para que a empresa detida pelo Google possa finalmente introduzir o seu serviço "online" de subscrição de música.

As editoras "indie" (independentes) reclamavam que o pagamento de direitos proposto era inferior ao acordo entre o Youtube e as três principais operadoras no mercado musical: a Sony, a Universal e a Warner.

O recente acordo foi assinado com a Merlin, uma organização que representa cerca de 20 mil editoras em todo o mundo. Os termos da negociação não foram tornados públicos e as partes recusaram-se a comentar o pacto, explica o Financial Times.

Os pormenores sobre o novo serviço "premium" de música ainda são escassos. A imprensa internacional fala numa maior qualidade do som, na inexistência de anúncios e na possibilidade de aceder aos vídeos de música sem ter ligação à internet. O acesso aos conteúdos no actual modelo mantém-se.

As perspectivas dos analistas, citadas pelo jornal britânico, apontam para receitas anuais de 500 milhões de dólares para o Youtube com o serviço de subscrições.