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Prisa reduz prejuízos para 82 milhões de euros até setembro

A espanhola Prisa reduziu os prejuízos, entre janeiro e setembro deste ano, para 82 milhões de euros, depois de no período homólogo terem atingido 209 milhões de euros, uma melhoria de 61%, anunciou.

26 de Outubro de 2021 às 19:19
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Num comunicado, a empresa, que vendeu no ano passado a sua posição na Media Capital, realçou que nos primeiros nove meses do ano, as receitas totais "ascenderam a 485,7 milhões de euros, em comparação com 494,6 milhões de euros no ano anterior".

De acordo com a empresa, "as contas foram particularmente afetadas pela queda nas receitas do negócio da educação no primeiro trimestre (-53,6%), principalmente devido ao encerramento de escolas na América Latina".

Por outro lado, revelou a Prisa, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), "excluindo as indemnizações, ascendeu a 42,1 milhões de euros, uma melhoria operacional de 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior", sendo que a "empresa espera atingir um EBITDA excluindo indemnizações de 95 a 100 milhões de euros até ao final do ano".

A Prisa revelou ainda que a dívida líquida no final de setembro era de 734 milhões de euros, face aos 679 milhões de euros que tinha em dezembro de 2020.

O grupo também avançou "na redução dos custos fixos, como a continuação do plano de contingência implementado no ano passado em resposta ao impacto da pandemia, tendo atingido 30 milhões no final de setembro", lê-se na mesma nota.

De acordo com a Prisa, que detém, por exemplo, o jornal El País, "o terceiro trimestre de 2021 tem sido um período de recuperação para as empresas do grupo", acrescentando que a evolução das contas trimestrais contou com um "impulso digital" e com a publicidade, "que já tinha tido um melhor desempenho no trimestre anterior", bem como com "o aumento das vendas no negócio da Educação, graças em particular à reabertura de escolas na América Latina".

Segundo a mesma nota, "durante o terceiro trimestre do ano, o grupo prosseguiu com a reestruturação organizacional da sua divisão de meios de comunicação social, que integra os negócios de Rádio e Notícias, e que visa alinhar a organização em torno de um objetivo e estratégia comuns, concentrando os esforços na aceleração da digitalização, concentrando-se nos modelos de assinatura e no aumento do alcance global dos produtos".

Assim, a Prisa Media registou receitas de 88,3 milhões de euros no terceiro trimestre e 263,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 17,4% em ambos os casos em comparação com o período homólogo, indicou.

 

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