Notícia
Portugal poderá ultrapassar os 250 festivais de música em 2017
Os festivais de música têm-se afirmado como um campo privilegiado para as marcas estarem presentes. Para 2017, ano de eleições autárquicas, já estão confirmados 166 destes eventos. A tendência tem sido antecipar os anúncios do cartaz, para fazer mexer o negócio.
Há já 166 festivais de música anunciados para 2017 em Portugal. O número deverá ainda aumentar até ao final do ano, superando os 249 realizados em 2016, prevê a Aporfest – Associação Portuguesa de Festivais de Música.
O cenário é justificado não só pela melhoria do clima económico mas também pelo facto de este ser um "ano de eleições", explica a associação. Os anúncios de data, localização e primeiros nomes de convidados estão, também eles, a ser feitos com maior antecedência.
Porquê? Numa tentativa de ganhar destaque na imprensa, posicionar o festival e fidelizar o público e fazê-lo ser porta-voz do evento junto da respectiva rede de contactos. Com isto, acrescenta a Aporfest, é também possível aproveitar a época de Natal e antecipar um maior volume de vendas, aumentando o poder de negociação.
No ano passado realizaram-se mais 39 festivais do que em 2015 e, pela primeira vez desde 2013, inverteu-se a subida no número de festivais que deixam de existir. Contudo, tal não indica uma "área suficientemente maturada e rentável", explica um porta-voz da Aporfest ao Negócios.
A música levou ao terreno mais de dois milhões de pessoas num ano em que se estrearam outros 64 festivais. O estudo da Aporfest mostra que existiram 22 festivais com referência ao patrocinador no nome. Os três preferidos dos portugueses comprovam-no: Nos Alive (19%), Super Bock Super Rock (15%) e Vodafone Paredes de Coura (13%).
Para 2017, a três meses de abrir portas, o Nos Alive estava completamente esgotado. É a primeira vez que tal acontece com tamanha antecedência. Pelo passeio marítimo de Algés passarão mais de 165 mil pessoas de 6 a 8 de Julho.
Os festivaleiros dividem-se quanto à importância da presença de marcas nestes eventos de música: 45% diz que esta melhora a experiência, 41% diz ser indiferente.
No campeonato da memória é à Vodafone que cabe a liderança (16%), seguida da rival Nos com 15%. Super Bock, EDP, Meo, Heineken e Caixa Geral de Depósitos figuram ainda na lista de associação.
O cenário é justificado não só pela melhoria do clima económico mas também pelo facto de este ser um "ano de eleições", explica a associação. Os anúncios de data, localização e primeiros nomes de convidados estão, também eles, a ser feitos com maior antecedência.
No ano passado realizaram-se mais 39 festivais do que em 2015 e, pela primeira vez desde 2013, inverteu-se a subida no número de festivais que deixam de existir. Contudo, tal não indica uma "área suficientemente maturada e rentável", explica um porta-voz da Aporfest ao Negócios.
A música levou ao terreno mais de dois milhões de pessoas num ano em que se estrearam outros 64 festivais. O estudo da Aporfest mostra que existiram 22 festivais com referência ao patrocinador no nome. Os três preferidos dos portugueses comprovam-no: Nos Alive (19%), Super Bock Super Rock (15%) e Vodafone Paredes de Coura (13%).
Para 2017, a três meses de abrir portas, o Nos Alive estava completamente esgotado. É a primeira vez que tal acontece com tamanha antecedência. Pelo passeio marítimo de Algés passarão mais de 165 mil pessoas de 6 a 8 de Julho.
Os festivaleiros dividem-se quanto à importância da presença de marcas nestes eventos de música: 45% diz que esta melhora a experiência, 41% diz ser indiferente.
No campeonato da memória é à Vodafone que cabe a liderança (16%), seguida da rival Nos com 15%. Super Bock, EDP, Meo, Heineken e Caixa Geral de Depósitos figuram ainda na lista de associação.