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Paulo Fernandes passa a ter participação directa qualificada na Cofina
O presidente da Cofina comprou fora de bolsa uma participação de 2,92% da empresa, num investimento que ascendeu a 990 mil euros. Mas, contas feitas, mantém a mesma participação directa e indirecta: 13,05%.
O presidente e um dos maiores accionistas da Cofina, Paulo Fernandes, passou a deter de forma directa uma participação qualificada superior a 2% na empresa, mantendo inalterado o controlo directo e indirecto sobre uma fatia de 13,05% do capital.
De acordo com dois comunicados remetidos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Actium Capital vendeu a Paulo Fernandes três milhões de acções representativas de 2,92% do capital social e direitos de voto na Cofina, dona através da Cofina Media de títulos como o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã.
A transacção foi feita fora de bolsa a 11 de Maio e a um preço de 33 cêntimos por acção, o que significa um investimento de 990 mil euros. O valor por título fica quatro cêntimos abaixo do valor de fecho da acção na sessão desse dia em bolsa, que foi de 37 cêntimos por título.
A participação global imputada a Paulo Fernandes não se altera, contudo, com esta operação, já que continua a deter indirectamente, através da SGPS Actium Capital – "de que é administrador e accionista dominante" -, mais 10.386.332 acções, que representam 10,13% do capital. Somada aos 2,92% agora comprados, chega-se aos 13,05% acima referidos.
As acções da Cofina encerraram a sessão desta sexta-feira, 12 de Maio, a valer 38 cêntimos, depois de uma subida de 2,7%. Desde o início da semana, os títulos tiveram uma valorização de 27,52% naquela que foi a melhor semana em quase cinco anos (desde Agosto de 2012).